O ex-deputado Roberto Jefferson entregou ao Supremo Tribunal Federal a prova de que pagou pelo conserto da viatura da Polícia Federal que atirou em outubro de 2022, quando policiais da corporação foram até sua casa em Levy Gasparian, no interior do Rio, para executar um mandado de prisão.
O documento foi levado ao ministro Alexandre de Moraes junto com um pedido de revogação da prisão preventiva do ex-deputado.
Jefferson pagou R$ 39.581,32 pelo conserto do veículo Trailblazer Premier 2.8 Turbo 4×4, que tinha blindagem no para-brisa e nas laterais. O ex-deputado foi incumbido de reparar os danos em junho, quando a Polícia Federal concluiu a investigação do episódio que levou à sua prisão em flagrante por tentativa de homicídio de policiais federais.
Segundo a PF, a ação “livre e voluntária” de Jefferson de “disparar arma de fogo e lançar granada causou 42 perfurações no veículo, danificando até o interior do veículo”. Um relatório elaborado em 2023 estimou que o custo do conserto do veículo seria de R$ 26,7 mil.
A defesa de Jefferson aproveitou a “oportunidade” do pedido de revogação da prisão preventiva do ex-deputado para apresentar ao STF o comprovante do pagamento do conserto do veículo da PF. Ao prestar depoimento sobre o ocorrido, em outubro de 2022, Jefferson afirmou que disparou cerca de 50 tiros de fuzil contra o veículo e jogou três granadas contra a equipe que foi até sua casa.
Além de mencionar o conserto do veículo, o pedido feito pelos advogados de Jefferson argumenta que Jefferson já é réu no STF por incitação ao crime, calúnia, homofobia e tentativa de impedir ou restringir, por meio de violência ou ameaças graves, o livre exercício dos Poderes da União e dos Estados.
A defesa afirma que os crimes utilizados para ordenar a prisão preventiva do ex-parlamentar devem acabar prescritos porque o ex-deputado tem mais de 70 anos. O pedido é para que o ex-presidente do PTB seja libertado com a imposição de medidas cautelares alternativas.
O pedido enviado ao STF na noite deste domingo, 21, também menciona o estado de saúde do ex-deputado. Os advogados pedem que, caso Moraes não entenda a revogação da medida preventiva, que ao menos conceda prisão domiciliar humanitária ao ex-parlamentar. A defesa afirma que Jefferson sofre de depressão e diabetes.
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