A Polícia Federal (PF) entendeu que os deputados federais Washington Quaquá (PT-RJ) e Messias Donato (Republicanos-ES) cometeram crime de injúria real, quando a violência é utilizada para ofender alguém, durante uma briga no plenário da Câmara.
A confusão, em dezembro de 2023, ocorreu durante a sessão de promulgação da reforma tributária, quando Quaquá foi manifestar satisfação a Donato que, junto com outros bolsonaristas, criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Código Penal determina que a pena para o crime de injúria real é multa e reclusão, que pode variar de três meses a um ano, dependendo do tipo de agressão.
A avaliação consta de relatório da PF apresentado nesta quinta-feira, 18, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo análise da PF, Quaquá cometeu violência ao retribuir o puxão que sofreu, além dos insultos. Assim, o tapa no rosto do colega “ocorreu em reação à agressão que também sofreu, num verdadeiro ato de retorsão”, diz o documento.
Ao denunciar o crime ao STF, a PF também pediu mais tempo para concluir o inquérito, para definir se o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) – que também esteve na briga – deveria ser incluído na investigação.
Quaquá afirmou ter retaliado um ataque. Parlamentares de Bolsonaro gritaram “Lula, ladrão, você pertence à prisão”. Ao Estadão, Quaquá afirmou que Messias Donato e Nikolas Ferreira quebraram publicamente o decoro parlamentar ao ofender Lula.
“Um deles me agrediu e eu reagi à agressão. Na minha opinião, esse é um assunto interno, que deveria ser tratado dentro da Câmara dos Deputados”, disse.
Donato afirmou que a agressão física ocorreu quando ele tentava conter o caos. O parlamentar chamou a polícia e pediu que o colega fosse investigado por insulto real.
“Naquele momento, nem depois da bofetada desordenada dada por Quaquá, reagi com violência, nem o ataquei quando tentei interromper os insultos. Apenas disse para ele parar com os insultos e toquei levemente seu braço para que ele me ouviria e pararia com aquela atitude criminosa. É demais equiparar esse simples gesto à agressão violenta que sofri diante de todo o Brasil”, disse.
O vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand, falou sobre o caso e defendeu a abertura da investigação em abril. No mesmo mês, o ministro Cristiano Zanin, do STF, determinou a abertura de inquérito contra Quaquá para apurar a bofetada dada pelo parlamentar em Donato.
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