Em evento na manhã desta quinta-feira na Praça Saens Peña, Zona Norte do Rio, o ex-presidente JairBolsonaro (PL) sugeriu, sem provas, que o Presidente Lula (PT) “reuniu-se com traficantes de drogas” no Rio durante a campanha de 2022.
Bolsonaro também pediu desculpas ao aliado Alexandre Ramagem (PL), a quem chamou de “alvo de perseguição”.
Bolsonaro ressaltou que não estava fazendo campanha — proibida neste período pela Justiça Eleitoral —, mas sim “expondo o que pode ser feito pela cidade” do Rio a partir da comparação entre seu governo e o governo Lula.
— Eu não estava em uma comunidade aqui reunida com traficantes. Não recebi, e jamais receberia, a senhora traficante no meu escritório em Brasília. (…) Alguns acharam que eu deveria dar o cinturão para aquele cara. Não passo a pista para ladrão — disse Bolsonaro.
O objetivo original do ato era apoiar a pré-candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem (PL) a prefeito do Rio.
Parlamentares de Bolsonaro que discursaram em cima de um carro de som, incluindo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais velho do ex-presidente, pediram apoio a Ramagem — evitando pedidos explícitos de votação, o que não é permitido pela legislação anterior ao início oficial da campanha.
Ao acenar em apoio a Ramagem, o senador criticou veladamente a investigação da Polícia Federal contra o atual deputado, devido à sua atuação como presidente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Com base na investigação da PF, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou operações que visavam Ramagem e ex-funcionários da Abin, por suspeita de monitoramento ilegal de autoridades.
Flávio afirmou ainda que havia um “pequeno grupo especial de Lula na Polícia Federal”.
— Falaram do (ex-juiz da Lava-Jato, Sergio) Moro, mas o que Alexandre de Moraes faz é muito pior. (…) Hoje não temos ninguém na PGR que vá fazer perseguição política. Essa é a minha convicção.
Em seu discurso, Ramagem evitou falar em investigações e aproveitou a maior parte do tempo para elogiar Bolsonaro e aumentar a esperança de que o ex-presidente esteja nas urnas em 2026 —embora fique inelegível até 2030.
Ao falar sobre as eleições cariocas, Ramagem apelou diversas vezes à bandeira da segurança pública e pediu apoio para eleger pré-candidatos a vereador de “direita”. “E um prefeito também”, acrescentou, com um sorriso.
— Vamos transformar a Guarda Municipal em uma Polícia Municipal armada — disse Ramagem.
Após descerem do carro de som, Bolsonaro e Ramagem foram colocados nos ombros de assessores e acenaram para a multidão que se dirigia aos seus veículos. O ex-presidente continuará sua agenda no final da tarde, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Este é o primeiro evento de Bolsonaro ao lado de Ramagem após a divulgação de um áudio que mostra Ramagem, o ex-presidente, general Augusto Heleno e dois advogados discutindo a participação de auditores da Receita Federal na elaboração de um relatório de inteligência fiscal que justamente deu origem à investigação sobre as rachadinhas contra Flávio.
No início da semana, o ex-presidente gravou uma mensagem ao lado do deputado federal, na qual convidava os eleitores cariocas para participarem do evento de hoje.
O ex-diretor da Abin prestou depoimento nesta quarta-feira à Polícia Federal (PF) sobre a investigação de um suposto esquema de espionagem ilegal realizado durante o governo Jair Bolsonaro. O delegado foi entrevistado por mais de seis horas e respondeu cerca de 130 perguntas. Ele negou ter dado ordens para o suposto esquema.
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