O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gravou uma mensagem, nesta quarta-feira (17), ao lado do pré-candidato a prefeito do Rio, Alexandre Ramagem, na qual convida eleitores para eventos na capital fluminense a partir desta quinta-feira.
Esta é a primeira aparição dos dois juntos, desde a divulgação de um áudio que mostra Ramagem, Bolsonaro, o general Augusto Heleno e dois advogados discutindo a participação de auditores da Receita Federal na elaboração de um relatório de inteligência fiscal que deu origem à investigação. das rachadinhas contra Flávio.
Ramagem afirma que o áudio foi feito com o conhecimento do ex-presidente para “registrar um crime”, o que, segundo ele, acabou não acontecendo. Aliados de Bolsonaro garantem que o ex-presidente não sabia que o arquivo ainda estava guardado no celular de Ramagem, que foi apreendido pela Polícia Federal.
O conteúdo, porém, reforçaria o discurso de “perseguição política” e, portanto, não põe fim à candidatura de Ramagem. Ao saber da existência da gravação, Bolsonaro teria ficado irritado e houve especulações de que Ramagem poderia ser sorteado.
O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) prestará depoimento nesta quarta-feira à Polícia Federal (PF) sobre a investigação de um suposto esquema de espionagem ilegal realizado durante o governo Jair Bolsonaro. É a primeira vez que ele será ouvido pela PF no caso.
Segundo as investigações, Ramagem foi responsável por comandar uma “estrutura paralela” montada dentro da Abin para monitorar e produzir dossiês contra opositores ao governo Bolsonaro, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal, parlamentares, jornalistas e servidores públicos.
O interrogatório estava marcado para as 15h desta quarta-feira na superintendência da PF no Rio de Janeiro. Ele está na capital promovendo sua pré-candidatura a prefeito do Rio de Janeiro.
Em texto publicado na rede “Eles trazem uma lista de autoridades judiciais e legislativas para criar alvoroço. Dizem que são monitorados, mas na realidade não são.
Eles não estão na primeira milha ou em qualquer interceptação. Estão em conversas de WhatsApp, informações alheias, impressões pessoais de outras pessoas investigadas, mas nunca em relatório oficial contrário à legalidade”, escreveu.
Ramagem deve ser questionado pela PF sobre o material apreendido em seus endereços em janeiro deste ano, quando era alvo de mandado de busca e apreensão autorizado pelo ministro Alexandre Moraes, do STF.
Entre os arquivos, estão minutas feitas pelo deputado federal intituladas “presidente” e “presidente 2”, além de um relatório com informações sobre uma operação da Abin.
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