O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a necessidade de regulamentação “urgente” das grandes empresas de tecnologia, as chamadas big techs. O chefe do Executivo disse que deverá se reunir esta semana com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para discutir o tema, e defendeu a criação de uma proposta sobre o tema ouvindo empresários e o presidente da Câmara, Arthur Lira ( PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“Cabe ao Palácio do Planalto se posicionar. E quero dizer com muita veemência que não é possível essas empresas continuarem ganhando dinheiro espalhando mentiras, espalhando inverdades, fazendo provocações, campanhas contra vacinas, campanhas em a favor disso, faz campanha a favor daquilo, sem levar em conta nenhum compromisso com a verdade”, disse o petista, em trecho de entrevista divulgada nesta terça-feira, 16, ao Jornal recorde. A entrevista foi concedida esta manhã e a entrevista completa será publicada à noite.
“Tínhamos um projeto que estava quase para ser votado, não sei por que o projeto do Orlando Silva, deputado federal, não conseguiu avançar na Câmara”, comentou Lula. O projeto em questão é o Projeto de Lei das Fake News. O texto de Orlando cria uma série de regras de funcionamento das redes sociais.
“Mas sou a favor que tenhamos regulamentação. Regulamentação urgente, porque essas empresas não pagam impostos no Brasil. Essas empresas ganham bilhões com publicidade, essas empresas lucram muito com a propagação do ódio neste país e em todo o país. o mundo Então, acho que temos que tomar uma decisão”, acrescentou o Chefe do Executivo.
Lula afirmou que deverá se reunir esta semana com Lewandowski para discutir como o tema pode ser levado ao Congresso Nacional. “Se retomarmos aquele projeto que estava em andamento, se apresentaremos uma nova proposta, se o Congresso Nacional apresentará uma proposta”, destacou. “O fato concreto é que não podemos perder de vista a necessidade de fazer regulamentações para que as coisas voltem a uma certa normalidade”.
O presidente disse que, se necessário, o governo poderá enviar uma proposta ao Parlamento. Ele, porém, não especificou se seria por meio de Medida Provisória (MP) ou Projeto de Lei (PL) em caráter de urgência. “Então você tem que discutir com o Congresso a melhor forma de proceder”, disse ele.
O chefe do Executivo traçou um paralelo entre o tema e a reforma tributária. “Da mesma forma que conseguimos aprovar uma política tributária depois de 40 anos, e aprovamos num Congresso teoricamente, ideologicamente adverso, conseguimos aprová-la, numa demonstração da importância do diálogo, também podemos fazê-lo com a regulamentação do funcionamento dessas empresas.”
“Ou seja, você tem que discutir com o Congresso, com o presidente da Câmara, do Senado, com os líderes dos partidos na Câmara e no Senado, com o governo, e construir uma proposta, ouvindo os empresários, ouvindo todo mundo. Não queremos deixar ninguém de fora.
O petista disse que as empresas de tecnologia não podem, por uma questão de lucro, permitir “aberrações” nas redes sociais. O presidente defendeu então que a discussão deveria se expandir para os fóruns internacionais. “A ONU deveria convocar uma assembleia para discutir esta questão, o G20 tem que discutir isso, os BRICS têm que discutir isso, o G7 tem que discutir isso”, disse ele. Segundo ele, é necessária uma “saída coletiva” para o mundo, pois é a “democracia civilizada” que está em risco.
simulador emprestimo pessoal itau
bancoob codigo
quanto tempo demora para o inss aprovar um empréstimo consignado
inss extrato de empréstimo consignado
como fazer empréstimo pelo bolsa família
simulação emprestimo consignado caixa
banco bmg em fortaleza
emprestimo itaú