Em meio ao encontro em que discutiu, com a liderança da Agência Brasileira de Inteligência, uma estratégia para libertar o senador Flávio Bolsonaro da investigação das ‘rachadinhas’, o ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou seu receio de um possível registro das travessuras que ele e seus aliados pretendiam lançar para minar o inquérito. No momento da reunião, ocorrida em agosto de 2020, um mês após a prisão de Fabrício Queiroz, o então chefe do Executivo mal sabia que estava sendo gravado, nem que o áudio em questão seria encontrado pela Polícia Federal no celular de um de seus funcionários. principais aliados, o deputado federal Alexandre Ramagem.
Bolsonaro mencionou a possibilidade de gravação ambiental logo após sugerir “conversas” com o então secretário da Receita Federal e com uma pessoa que, segundo o ex-presidente, seria do Serpro – Serviço Federal de Processamento de Dados. Após a sugestão, o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional que também participou da reunião, alertou para manter o “setor muito fechado”.
O ex-presidente concorda e acrescenta: “Isso mesmo. E sejamos claros, nunca sabemos se alguém está gravando alguma coisa, que não estamos buscando o favor de ninguém”.
Após a divulgação do áudio, o assessor e advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, saiu em defesa do ex-presidente, dizendo que a conversa “só reforça o quanto o presidente ama o Brasil e seu povo”. Ele citou justamente o trecho do áudio em que Bolsonaro diz que não estaria buscando o favor de ninguém.
Em vídeo divulgado em suas redes sociais, Alexandre Ramagem, que participou da conversa e foi o autor da gravação, disse que Bolsonaro sabia que estava sendo gravado e que tinha a aprovação do então presidente. “Esta gravação não foi clandestina.” Ele disse ainda que o áudio da conversa posteriormente recuperado em seu celular foi descartado. “O presidente sempre expressou que não queria um caminho. Muito menos tráfico de influência”.
Ainda durante a reunião, Bolsonaro questionou a defesa de Flávio: “Com quem você quer conversar amanhã? Canuto?” O advogado de Flávio responde: “Cabe a você decidir”. Então Bolsonaro segue. “Quem se importa se resolvermos esse problema?” E acrescenta: “Vou falar com o Canuto. Agora é isso, depois falo com o Flávio. Amanhã a qualquer hora do dia.”
Segundos depois, Bolsonaro afirma ainda: “Ninguém gosta de tráfico de influência”.
Em outro momento da conversa, o advogado de Flávio segue o exemplo de Heleno, preocupado com um possível vazamento da operação ali planejada. “Que tudo o que estamos falando [inaudível] que não quero meu nome no jornal.”
A gravação mostra ainda que a defesa de Flávio pretendia que a manobra ali planejada – visando os auditores da Receita responsáveis pelo relatório que incriminou Flávio – não beneficiasse apenas o senador. “A grande questão é quando dizer o seguinte. Ah, que o presidente da República está querendo usar a estrutura da presidência para defender o filho, mas esse caso aqui, foi o que descobrimos. ou outro outro, todas as pessoas que foram atacadas Então não dá para dizer que é uma coisa partidária, ideológica. Então com isso a gente pode cancelar a Furna da Onça de uma forma geral.”
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