Policiais Federais que trabalhavam na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) usaram as ferramentas da agência para serviços “ilícitos” e para interferir em diversas investigações da Polícia Federal, como, por exemplo, para tentar provar a favor de Renan Bolsonaro”, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A informação consta do relatório enviado pela corporação ao STF (Tribunal de Justiça Federal) e foram confirmados pelo portal R7.
Segundo o documento, “as ações de ‘inteligência’ realizadas não deveriam deixar rastros, razão pela qual a então alta direção decidiu que não haveria divulgação do relatório, ao mesmo tempo solicitado pelo GSI diretamente à Direção Geral de Um balde”. O esquema teria acontecido sob a direção de Alexandre Ramagem.
“Ou seja, esse evento corrobora a exploração da Abin para ganho pessoal. Neste caso, a intenção foi fornecer provas em benefício do investigado Renan Bolsonaro”, acrescenta a PF.
Jair Renan é pré-candidato nas eleições de 2024
No início de julho, Jair Renan, filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi destituído do cargo que ocupava no gabinete do senador Jorge Seif (PL).
Ele é pré-candidato a vereador em Balneário Camboriú, cidade onde mora no litoral catarinense. Jair Renan é filiado ao PL (Partido Liberal), o mesmo de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Cinco são presos em operação que investiga ‘Abin paralela’
Nesta quinta-feira (11), cinco pessoas foram presas preventivamente pela Polícia Federal, por participarem do suposto esquema de espionagem ilegal. Segundo a investigação, os alvos dos mandados faziam parte de uma organização criminosa focada no monitoramento ilegal de autoridades públicas.
De acordo com Policia Federal, o grupo ainda utilizou os sistemas da Abin para produzir notícias falsas e criar perfis falsos para espalhar notícias falsas. Os computadores, aparelhos telefônicos e infraestrutura de telecomunicações da Agência também foram utilizados para espionagem.
PGR critica prisão de investigado
Em parecer, a Procuradoria-Geral da República destacou que existem “elementos indicativos de conduta grave praticada pelos arguidos”, mas argumentou que não percebeu factos “novos ou contemporâneos” que justificassem as detenções e opinou pela decretação de diversas medidas cautelares, como uma tornozeleira, por exemplo.
A PF justificou as prisões pela gravidade da conduta atribuída aos investigados, pelo risco de repetição criminosa e pela necessidade de proteção às investigações. Os mandados foram expedidos pelo STF.
Além disso, segundo a corporação, integrantes do esquema de espionagem ilegal com a estrutura da Abin rastrearam autoridades públicas, como os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux e o presidente da da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), além dos jornalistas Pedro Cesar Batista, Mônica Bergamo, Vera Magalhães e Luiza Alves Bandeira.
*Com informações do R7.
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