“Você não ouve falar de cortes de gastos”
Senador Rogério Marinho (PL-RN) sobre a política de gastos em busca de votos
Pimenta encerra semana queimada no Planalto
Ministro da “reconstrução” em campanha para o governo do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta encerra a semana mais próxima de retomar a Secretaria de Comunicação Social de Lula. O cargo foi inventado por Lula para, como bônus, se livrar de Pimenta, cuja atuação ele desagrada na Secom. No Planalto, há quase consenso de que a melhora na avaliação de Lula, captada nas pesquisas desta semana, se deve mais à saída de Pimenta da Secom do que à atuação do governo.
O problema foi embora
Lula percebeu melhora na Secom sem Pimenta, com destaque nas redes sociais, parada na imprensa amigável e agilidade nas demandas.
Crise contratada
O governo também não quer causar crise com a volta de Pimenta: o escandaloso contrato de R$ 200 milhões suspenso pelo TCU.
O que está faltando
Laércio Portela, substituto de Pimenta na Secom, dificilmente permanecerá no cargo até o final do governo. Ele não tem habilidades políticas.
Costas quentes
A primeira-dama Janja, que assessora o governo, quer que Brunna Rosa, secretária de Estratégias e Redes, assuma a Secom.
Aula do Haddad sente falta da tabuada
Antes de fazer sua turma aprender Economia, Fernando Haddad (Tesouraria) deveria ordená-los que aprendessem tabuada, após admitir um “pequeno” erro na falsa conta de que a perda de arrecadação causada pela isenção da folha de pagamento dos empregados seria superior a R$ 22 bilhões. 17 setores que mais empregam pessoas. Ele reconhece agora que a suposta “perda” somaria R$ 4 bilhões a menos. A política económica é dirigida por pessoas que, aparentemente, não sabem aritmética.
Não há perigo de sucesso
Economia nem é o ponto forte de Haddad, que confessou não entender nada do assunto e que chegou a colar os colegas nas provas.
País da estupidez
A cobrança de 20% de imposto sobre a folha de pagamento pune os empresários que criam empregos e assinam autorizações de trabalho.
Contra o emprego
O projeto de reoneração, que deverá eliminar empregos, prevê a devolução do imposto reescalonado de 5% para 20% entre 2025 e 2028.
Não é coincidência
O projeto que perdoa dívidas bilionárias de partidos políticos foi aprovado na Câmara um dia após a aprovação do regulamento da reforma tributária, que atende às exigências de arrecadação de impostos do governo Lula.
Pai da isenção
O PT tenta ganhar dinheiro com a inclusão da carne na cesta básica e bate o tambor dizendo que foi obra do governo, mas foi o destaque pedido pelo PL que garantiu a isenção fiscal para a proteína.
Lei da lei
Zequinha Marinho (Podemos-PA) defende aprovação da PEC para reafirmar o marco temporal e garantir segurança jurídica sobre o assunto. “Infelizmente, no nosso país, o texto da lei não é suficiente”, afirma o senador.
Veto sem sentido
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, tenta reverter a decisão de Alexandre de Moraes que proíbe o líder de se reunir com Jair Bolsonaro. Ele deverá se reunir com o ministro em agosto.
salão
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) fez lobby nas redes sociais e investiu muito dinheiro em publicidade para pressionar pela aprovação das regulamentações da reforma tributária.
Biden sob intimidação
Nem mesmo entre os democratas Joe Biden encontra apoio para continuar sua tentativa de reeleição: 56% apoiam a retirada, diz pesquisa Wapo/ABC/Ipsos. No público geral, o número é ainda maior: 67%.
susto do eleitor
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, vai esta semana ao Ceará para participar do lançamento das candidaturas petistas no estado, incluindo o atual presidente da Assembleia Legislativa de Fortaleza, Evandro Leitão.
Pior para os pequenos
Para o senador Alan Rick (União-AC), há dois grupos de agricultores mais afetados pela insuficiência de crédito no plano safra 2024/2025 de Lula: os pequenos e médios produtores.
Pensando bem…
…não estudei economia ou aritmética.
PODER SEM PUDADE
Fuja sem destino
O governador Ildo Meneghetti dormia na madrugada do dia 31 de março de 1964, quando eclodiu o golpe militar. Acordou assustado com a multidão que ocupava o Palácio Piratini, chamada por Leonel Brizola, entrou no carro e saiu em disparada da cidade. Cansado, acabou dormindo novamente. A certa altura, ele foi acordado pelo motorista. Meneghetti perguntou, esfregando os olhos: “Onde estamos?” O homem. Ele respondeu: “Em Passo Fundo, governador, como o senhor mandou”. O governador ficou surpreso: “Você errou, rapaz. Eu disse ‘coloque o pé no acelerador’!”
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Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
www.diariodopoder.com.br
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