Sete dos dezessete vereadores da Câmara Municipal de Jaú foram alvos de uma operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contra a corrupção nesta sexta-feira, 5. Três parlamentares foram afastados de seus cargos por decisão judicial e outros quatro tiveram documentos e computadores apreendidos em seus gabinetes. O ex-prefeito Rafael Agostini (PSB) e o atual deputado Tuco Bauab (PP) também foram alvos da operação. Dois funcionários da prefeitura foram afastados de suas funções.
Agostini não foi encontrado para comentar a operação. O espaço permanece aberto para possíveis manifestações. A Câmara Municipal confirmou a operação e o afastamento dos parlamentares.
Batizada de Terra Roxa, a operação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, com apoio da Polícia Militar. Foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a políticos e empresários do setor imobiliário. O MP investiga uma possível organização criminosa envolvida em loteamentos irregulares e clandestinos.
O Gaeco solicitou a prisão preventiva dos três vereadores destituídos e do atual vice-prefeito, mas a Justiça não atendeu aos pedidos. Na decisão judicial, à qual o Estadão teve acesso, destaca-se a existência de uma “folha de pagamento paralela” para servidores públicos e vereadores. O pagamento do chamado abono atenderia aos interesses do grupo econômico investigado.
Após a operação, a Câmara Municipal informou que os mandatos dos vereadores José Carlos Borgo (PDT), Luiz Henrique Chupeta (PP) e Mateus Turini (PDT) foram suspensos por decisão do Tribunal. Os promotores também realizaram buscas e apreensões nos gabinetes de sete parlamentares: Luizinho Andretto (Podemos), Tito Coló Neto (União Brasil), Fábio Souza (PP), Fernando Toledo (MDB), além dos três vereadores afastados.
Os vereadores Borgo, Chupeta e Turini também estão proibidos de acessar a Prefeitura e a Câmara, de manter contato com outros investigados na operação, de se ausentarem da comarca por mais de oito dias sem autorização judicial e deverão comparecer à Justiça a cada dois meses. para justificar e informar suas atividades.
A gestão do prefeito Jorge Ivan Cassaro (PSD) afirmou que, assim que recebeu a informação do Tribunal, demitiu imediatamente um funcionário com cargo em comissão que era alvo da operação. Em relação ao segundo servidor investigado, a prefeitura destacou que, por ser funcionário estável, foi decidido afastá-lo temporariamente de suas funções.
“A prefeitura de Jaú esclarece que permanece à disposição das autoridades policiais e judiciárias para auxiliar no que for necessário”, disse em nota.
O MP informou que a operação investiga suposta prática de crimes como corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos públicos, adulteração de sistemas de informação da administração pública e sonegação fiscal, entre outros, visando facilitar negócios possivelmente espúrios conduzidos por membros de um grupo econômico.
Nove procuradores, 15 procuradores da República e aproximadamente 80 policiais militares, integrantes do Batalhão de Ações Policiais Especiais (BAEP) e da Força Tática, participaram das investigações. As investigações continuam no sentido de elucidar cabalmente os fatos.
Nota da Câmara Municipal de Jaú
Em relação à operação Terra Roxa, deflagrada na manhã desta sexta-feira (05/07) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado, a Câmara Municipal de Jahu informa que 3 vereadores tiveram seus mandatos suspensos por decisão do Tribunal, são eles: José Carlos Borgo (PDT), Luiz Henrique Chupeta (PP) e Mateus Turini (PDT).
Os promotores também realizaram buscas e apreenderam documentos e computadores nos gabinetes de sete vereadores: Luizinho Andretto (Podemos), José Carlos Borgo (PDT), Luiz Henrique Chupeta (PP), Tito Coló Neto (União Brasil), Mateus Turini (PDT) , Fábio Souza (PP) e Fernando Toledo (MDB).
Ainda de acordo com a decisão judicial apresentada pelo MP, os vereadores Borgo, Chupeta e Mateus Turini, cujos mandatos foram suspensos, não poderão ter acesso à Prefeitura e à Câmara, não poderão manter contato com os demais investigados em Após a operação, estão impedidos de se ausentarem da comarca por mais de 8 dias sem autorização judicial e deverão comparecer em juízo, bimestralmente, para justificar e informar suas atividades.
Nota da prefeitura de Jaú
A prefeitura de Jaú informa que acompanha desde a manhã desta sexta-feira (05) os desdobramentos da Operação Terra Roxa, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), que foi realizada na Prefeitura e em endereços particulares em empresários, vereadores e pessoas que fizeram parte da antiga gestão municipal, como o ex-prefeito da cidade.
Assim que recebeu as informações e notificações da Justiça, a Prefeitura demitiu imediatamente o funcionário que ocupava cargo em comissão e que era alvo da operação.
Em relação ao segundo funcionário investigado, a Prefeitura destaca que, por ele estar estável, foi determinado o afastamento cautelar de suas funções, sendo adotadas outras medidas cabíveis assim que finalizados os procedimentos.
Por fim, a Prefeitura de Jaú esclarece que permanece à disposição das autoridades policiais e judiciais para auxiliar no que for necessário, prezando sempre pela transparência da gestão municipal e reforçando que o combate à corrupção é um dos seus principais objetivos.
simulador emprestimo pessoal itau
bancoob codigo
quanto tempo demora para o inss aprovar um empréstimo consignado
inss extrato de empréstimo consignado
como fazer empréstimo pelo bolsa família
simulação emprestimo consignado caixa
banco bmg em fortaleza
emprestimo itaú