O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e lideranças partidárias chegaram a um acordo sobre o pacote de medidas para compensar financeiramente o impacto fiscal da isenção na folha de pagamento de empresas e prefeituras.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que é relator de um dos projetos sobre o tema, deve apresentar seu parecer até o final da semana.
O autor do projeto é o senador Efraim Filho (União-PB), que apresentou o texto após o governo desistir de acabar com a isenção tributária por meio de medida provisória.
Governo e Congresso chegaram a um acordo para uma reoneração gradual da folha de pagamento. Esse entendimento ocorreu após o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender a medida.
O pacote de medidas para compensar a perda de arrecadação do governo com a isenção tributária será apresentado em quatro linhas distintas.
Projeto que trata do refinanciamento de multas de agências reguladoras, da repatriação de ativos no exterior, da regularização de declarações de Imposto de Renda e da tributação de compras abaixo de US$ 50, esta última já sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo o Congresso, as ideias poderão render uma margem de até R$ 30 bilhões aos cofres públicos.
O pacote, porém, ainda depende da coordenação política do governo e do Ministério das Finanças. Segundo interlocutores de Pacheco, o governo ainda vai bater o martelo nessas medidas e também vai oferecer cálculos que indiquem a arrecadação.
Em relação à regularização do Imposto de Renda, a ideia é permitir a atualização do valor dos bens, principalmente imobiliários, e cobrar IR reduzido sobre ganhos de capital. Hoje, o IR sobre ganho de capital em imóveis é cobrado no momento da venda.
O entendimento é permitir que a atualização do capital seja antecipada com alíquota reduzida no momento do pagamento do imposto de renda.
A isenção da folha de pagamento, prorrogada pelo Congresso até 2027, substitui o pagamento de contribuições previdenciárias de 20% por uma cobrança sobre a receita bruta de 1% a 4,5% de 17 setores intensivos em mão de obra da economia.
A isenção afeta setores económicos que empregam mais de nove milhões de pessoas. Entidades empresariais e sindicatos destacam que é importante para a geração e manutenção de emprego e renda.
Este ano, os parlamentares também estenderam a medida aos municípios com até 156 mil habitantes, reduzindo a contribuição de 20% para 8%.
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