O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, esteve nesta terça-feira (2) no Ministério Público do Rio de Janeiro para aprofundar a atuação do MPRJ na área de políticas de segurança pública e discutir o cumprimento com determinações do STF em relação à Arguição de Descumprimento de Preceitos Fundamentais (ADPF) 635, que visa reduzir a letalidade policial no estado.
O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, demonstrou ao ministro as iniciativas já adotadas pelo MPRJ para cumprimento da ADPF 635, como a criação do Grupo Temático Temporário para acompanhar as determinações da ADPF e a criação de um serviço de atendimento 24 horas. receber denúncias de possíveis casos de violência e abusos de autoridade cometidos durante operações policiais.
“As decisões da ADPF 635 permitem ao MPRJ contribuir com a segurança pública, exercer melhor seu papel de controle externo da atividade policial, de forma a melhorar a vida dos cidadãos, preservando a vida de todos os envolvidos, inclusive a dos agentes do Estado”, afirmou Luciano Mattos.
Fachin conheceu os estudos desenvolvidos pela Gerência de Análise, Diagnóstico e Geoprocessamento, como o monitoramento das operações policiais, que visa acompanhar a evolução das ações e seus resultados, desde a entrada em vigor da ADPF.
Também foi apresentado o painel Gestão do Território, que disponibiliza informações georreferenciadas sobre criminalidade e segurança pública, e foi anunciado o protocolo de atuação policial para maior segurança no entorno das escolas públicas.
“O Ministério Público está dando, e pode dar, no contexto da ADPF 635, um exemplo para todo o Brasil, que é trabalhar com fatos e evidências e, ao mesmo tempo, atuar de forma decisiva em suas funções institucionais, inclusive externas. controle do policial de atividade”, afirmou. Para o relator da ação, a reunião de hoje marca o encerramento da fase de instrução da ADPF 635 e permite, no início do segundo semestre, indicar a ação para julgamento.
À tarde, o ministro Edson Fachin visitou o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Polícia Militar. Na ocasião, foram discutidos temas como o uso de câmeras corporais e as ferramentas questionadas pela ADPF 635. O ministro também se reuniu com o Gabinete de Gestão de Crise, teve acesso ao painel de atendimento 190 e às câmeras de monitoramento da cidade.
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