Após a federação PSOL/Rede Sustentabilidade oficializar o deputado estadual Dani Portela (PSOL) como pré-candidato a prefeito do Recife, o deputado federal Túlio Gadêlha enfrenta agora mais um revés na tentativa de se viabilizar.
Esta semana, seu irmão, o médico Ricardo Gadêlha, declarou apoio ao adversário.
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Em meio ao impasse com Túlio Gadêlha, federação oficializa deputado do PSOL como pré-candidato no Recife
“Acho que o nome do Dani, no momento atual. É o nome mais interessante para a Prefeitura do Recife e, talvez, o momento do Túlio seja diferente. , disse Ricardo em entrevista à Folha de Pernambuco.
Nas redes sociais, o irmão do parlamentar coleciona postagens ao lado do psolista. Neste sábado, Ricardo lançou a pré-candidatura a vereador ao lado de Dani Portela. Túlio não estava presente.
O pano de fundo que coloca os irmãos em lados opostos é uma divisão dentro da Rede de Sustentabilidade. Enquanto Túlio forma a ala mais próxima da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, Ricardo mantém um bom relacionamento com a ex-senadora Heloísa Helena, a quem chama de sua “madrinha política”.
Sobre a lista de vereadores, o deputado articulou a filiação do vereador Ebinho Florêncio à Rede Sustentabilidade. Parte do partido, porém, repudiou a ação de Túlio, devido à suposta ligação de Florêncio com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A líder estadual Alice Gabino veio a público criticar.
“Túlio Gadelha sabota mais uma vez o partido que o abrigou, fazendo da REDE uma lenda alugada para a extrema direita. Usando a janela de filiações partidárias, trazendo para dentro da Rede, um sábio vereador Bolsonaro do Recife.”
Divisão interna
Há meses, Portela e Gadêlha se dizem pré-candidatos a prefeito do Recife. A palavra final da federação em nível estadual foi sobre o nome do psolista, mas o deputado ainda afirma que conseguirá reverter a situação.
Em meio ao impasse, os dois políticos chegaram a trocar farpas: Dani Portela diz ter sido vítima de machismo, e Túlio Gadêlha, alvo de um suposto plano do prefeito João Campos (PSB) para que não conseguisse se tornar prefeito do Recife .
Os grupos de Marina e Heloísa polarizaram a Rede Sustentabilidade. Na executiva nacional, 53% dos membros fazem parte da ala do ex-senador, enquanto 47% estão no ministro. O impasse entre os grupos tem um viés ideológico: enquanto a ministra se declara defensora da sustentabilidade, a ex-senadora defende o ecossocialismo, que associa a preservação do meio ambiente à mudança do sistema econômico.
No ano passado, a tensão entre os grupos chegou até aos tribunais. Isso porque, em agosto, a tesoureira Juliana de Sá, aliada de Marina, foi afastada do cargo. Após liminar, o grupo do ministro restabeleceu o cargo. Nos bastidores, seus aliados acusam Heloísa Helena de fazer gestão autoritária.
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