A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou “graves irregularidades” e possível direcionamento no processo licitatório da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República para contratação de empresas de consultoria em comunicação e social gestão midiática do governo Lula. O edital de licitação estima o custo de R$ 197 milhões para contratar quatro agências.
Procurado, o governo não respondeu até a publicação deste texto. O espaço permanece aberto.
A Unidade de Auditoria Especializada de Contratações do TCU identificou indícios de violação do sigilo de autoria das propostas das empresas, evidenciando alguma falha ou fraude no processo.
Os planos de comunicação das empresas deverão ser entregues em envelopes, mantendo a confidencialidade da informação relativa a cada uma das propostas apresentadas. Porém, um dia antes do resultado da licitação, o site “O Antagonista” publicou, por meio de códigos, o resultado do leilão, revelando a quebra de sigilo. O sigilo nesse caso foi necessário porque a Secom analisou a melhor técnica e não o menor preço.
A licitação foi vencida inicialmente pelas empresas Moringa Digital, BR Mais Comunicação, Área Comunicação e Usina Digital.
“A gravidade do conhecimento prévio da autoria dos planos de comunicação transcende a própria questão do sigilo. Reside justamente na violação do princípio da impessoalidade que deveria reger a avaliação das propostas técnicas dos licitantes”, avaliou a área técnica do TCU.
“Se a subcomissão técnica conhecesse antecipadamente a autoria de cada proposta técnica, como sugerem as evidências, o facto constitui uma grave irregularidade, como sustenta o mandatário, resultando num possível desvio de direção da concorrência e maculando todo o procedimento licitatório”, prosseguiu.
As representações foram feitas pelo Ministério Público no Tribunal de Contas da União (MPTCU), pelos deputados federais Zucco (PL-RS), Adriana Ventura (Novo-SP), Gilson Marques (Novo-SC), Marcel Van Hattem (Novo-RS). ), Gustavo Gayer (PL-GO) e os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Rogério Marinho (PL-RN).
Duas das empresas inicialmente declaradas vencedoras, Moringa Digital e Área Comunicação, foram desclassificadas, por não conseguirem comprovar capacidade técnica para a execução dos serviços. Em vez disso, foram habilitadas as empresas IComunicação e Clara Serviços Integrados de Vídeo. A licitação está em fase de recurso.
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