Por Fabrício de Castro
SÃO PAULO (Reuters) – Após o alívio das duas sessões anteriores, o preço à vista subiu mais de 1% nesta terça-feira no Brasil, para acima de 5,45 reais, com preços impulsionados no exterior, onde a moeda norte-americana teve ganhos firmes frente a outras moedas, numa reversão do movimento do dia anterior, quando os investidores partiram em busca de ativos de maior risco.
A divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e as declarações do diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, foram acompanhadas de perto, mas pouco fizeram para mudar a percepção do cenário doméstico.
O dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,4545 reais na venda, alta de 1,19%. No mês, a moeda acumulou alta de 3,88%.
Às 17h03, na B3 (BVMF:) o contrato de primeiro vencimento subia 1,06%, a 5,4535 reais na venda.
A moeda norte-americana oscilou em alta em relação ao real ao longo do dia, com os investidores aproveitando o viés vindo do exterior para reconstruir posições compradas na moeda norte-americana (no sentido da alta dos preços), após as mínimas mais recentes.
O movimento de procura de dólares no exterior foi favorecido pelas declarações da diretora da Reserva Federal, Michelle Bowman, que reiterou a sua opinião de que manter as taxas de juro estáveis “por algum tempo” será provavelmente suficiente para controlar a inflação. Ao mesmo tempo, reforçou a sua vontade de aumentar as taxas de juro, se necessário.
“A inflação nos EUA continua elevada e ainda vejo vários riscos de aumento da inflação que afectam as minhas perspectivas”, disse ele.
Além disso, os dados que mostram o aumento dos preços das casas nos EUA e a confiança dos consumidores melhor do que o esperado contribuíram para o dólar forte.
“O dólar está superando seus pares e moedas emergentes devido aos números (dos EUA), que foram bons, e aos ‘meninos do Fed’, indicando que as taxas de juros podem não ser cortadas este ano”, comentou Jefferson Rugik durante a tarde, diretor da Correparti Corretora.
Às 17h11, o índice – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis moedas – subia 0,11%, para 105,630.
No Brasil, as atenções se concentraram na ata do Copom e nas declarações de Galípolo durante videoconferência.
No documento, o Copom indicou que, além da unanimidade entre os membros em relação à manutenção da taxa Selic em 10,50% ao ano, todos concordaram que o colegiado deveria “buscar a reancoragem das expectativas de inflação independentemente das fontes por trás da desvalorização”. -ancoragem agora observada”.
Além disso, o documento trouxe o aumento da taxa de juros neutra – aquela em que não há estímulo ou contração da economia – de 4,50% para 4,75%, segundo cálculo do BC.
Galípolo reconheceu o desconforto com o recente avanço do dólar frente ao real, mas destacou que o BC não tem meta de câmbio ou diferencial de juros, mas sim meta de inflação.
Profissionais ouvidos pela Reuters avaliaram que tanto a ata quanto o Galípolo trouxeram poucas novidades ao cenário. Ao mesmo tempo, segundo eles, a questão fiscal continua sendo um fator de preocupação para o mercado, o que ajudou a justificar uma nova alta do dólar frente ao real nesta terça-feira.
“Ainda vivemos um pouco de pessimismo. Precisamos de algo que ajude minimamente o governo a acalmar as tensões em relação às questões fiscais”, comentou Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.
Nesse cenário, após atingir a cotação mínima de 5,4049 reais (+0,27%) às 9h36, o dólar à vista atingiu a máxima de 5,4570 reais (+1,24%) às 16h56, pouco antes do fechamento.
Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional oferecidos para rolagem dos vencimentos de agosto.
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