Por Fernando Cardoso
SÃO PAULO (Reuters) – A moeda oscilou pouco em relação ao real nesta quinta-feira, acompanhando a baixa volatilidade da moeda norte-americana nos mercados emergentes, enquanto os investidores analisam dados do mercado de trabalho norte-americano e a decisão de política monetária dos EUA. Banco Central Europeu, ambos em linha com as expectativas.
Às 10h30, o dólar à vista subia 0,17%, a 5,6592 reais na venda. Na B3 (BVMF), o contrato de primeiro vencimento caía 0,45%, a 5,653 reais na venda.
Na quarta-feira, o dólar à vista fechou com leve queda de 0,10%, cotado a 5,6498 reais.
Esta manhã, os investidores voltaram a sua atenção para os acontecimentos económicos no exterior, à procura de sinais sobre a trajetória das taxas de juro por parte dos bancos centrais de economias importantes, como a Reserva Federal e o BCE.
O Departamento do Trabalho dos EUA informou que os pedidos iniciais de subsídio de desemprego para a semana que terminou em 7 de Setembro foram de 230.000, em linha com as expectativas e um pouco acima dos 228.000 pedidos de subsídio de desemprego da semana anterior, em comparação com os 227.000 anunciados anteriormente.
Os dados sobre subsídios de desemprego receberam especial atenção dos mercados no contexto da mudança de foco da Fed para um maior arrefecimento do mercado de trabalho, uma vez que a inflação está a abrandar em direcção ao seu objectivo de 2% e números recentes mostram um enfraquecimento da abertura de novos empregos.
O resultado desta semana não alterou as expectativas dos traders, que consolidaram as suas apostas em torno de um corte de 25 pontos base nas taxas de juro do Fed na próxima semana. Eles veem essa redução como uma chance de 87%, patamar visto na véspera.
Na Europa, o foco esteve na decisão de política monetária do BCE, que procedeu a um novo corte de 25 pontos base na sua taxa de juro, o que era amplamente esperado pelos investidores.
Numa conferência de imprensa após a reunião, a Presidente do BCE, Christine Lagarde, não deu qualquer indicação sobre a medida do banco central na sua próxima reunião, em Outubro.
“A reunião de hoje do BCE mostrou o que já era esperado, as autoridades seguindo o roteiro sem se desviarem do padrão de ‘dependência de dados’”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercado do Ebury Bank.
“No entanto, a revisão em baixa nas previsões de crescimento…reforça a nossa visão para a reunião da Fed de Setembro, onde um corte de menor magnitude deverá ser acompanhado por uma revisão considerável nas projecções, o que apoiaria a defesa de um dólar mais fraco”, acrescentou.
Assim, apesar de perder para seus pares fortes, o dólar oscilou pouco em relação às moedas emergentes, com variações de até 0,2% para cima ou para baixo em relação ao , ao peso colombiano e ao .
O – que mede o desempenho da moeda norte-americana em relação a uma cesta de seis moedas – caiu 0,20%, para 101,580.
No cenário nacional, os investidores se posicionavam para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, nos dias 17 e 18 de setembro, na qual se espera alta de 25 pontos-base na Selic, atualmente em 10,50% ao ano.
Nesta sessão, os traders colocaram uma probabilidade de 96% de tal movimento na próxima semana.
Quanto maior a diferença entre as taxas de juros no Brasil e em economias fortes, como os EUA, melhor para o real, que se torna mais atrativo para investimentos.
(Edição de Isabel Versiani)
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