Por Fabrício de Castro
SÃO PAULO (Reuters) – A cotação à vista fechou quinta-feira com queda firme no Brasil, de mais de 1%, com a cotação fechando abaixo de 5,60 reais, acompanhando a queda firme da moeda norte-americana também no exterior, após a divulgação de pior que -números esperados para o mercado de trabalho privado nos EUA.
O dólar à vista fechou em queda de 1,19%, cotado a 5,5726 reais. No ano, porém, a moeda acumulou valorização de 14,86%.
Às 17h03, na B3 (BVMF:) o contrato de primeiro vencimento caía 1,18%, a 5,5925 reais na venda.
A moeda norte-americana firmou-se em baixa frente ao real nos primeiros minutos da sessão, em linha com o exterior, onde a moeda norte-americana também caiu frente a outras moedas emergentes e exportadores de commodities.
O principal gatilho para isto foi o relatório da ADP indicando que foram abertas 99.000 vagas de emprego no sector privado dos EUA em Agosto, o número mais baixo desde Janeiro de 2021, em comparação com 111.000 em Julho.
Economistas consultados pela Reuters previam 145 mil vagas de emprego, após 122 mil em julho, conforme divulgado anteriormente.
Os números fizeram com que os rendimentos dos títulos do Tesouro apresentassem descidas firmes, no meio de leituras de que a economia dos EUA poderia deixar espaço para a Reserva Federal reduzir as taxas de juro em 50 pontos base em Setembro – e não apenas 25 pontos base. Paralelamente, o dólar perdeu força face a outras moedas.
No Brasil, o movimento foi intensificado pela percepção de que, embora os EUA possam cortar ainda mais as taxas de juros, o Banco Central do Brasil tende a aumentar a taxa básica Selic. Os preços na curva futura brasileira esta tarde indicavam uma probabilidade de 90% de um aumento de 25 pontos base na Selic este mês e uma chance de 10% de um aumento de 50 pontos base. Atualmente a taxa básica é de 10,50% ao ano.
“Em todo o mundo, o dólar vem perdendo força com esse medo de recessão nos Estados Unidos. E aqui o diferencial de juros também é considerável”, comentou Rafael Sueishi, head de renda fixa da Manchester Investimentos. “O mercado já precifica a possibilidade de corte de 50 pontos-base nos EUA e aumento da Selic aqui, o que enfraquecerá o dólar.”
Nesse cenário, após atingir cotação máxima de 5,6505 reais (+0,20%) às 9h01, na abertura dos negócios, o dólar à vista atingiu mínima de 5,5699 reais (-1,23%) às 16h55, apenas antes de fechar.
No exterior, as expectativas recaem agora com a divulgação do relatório “folha de pagamento” sobre o mercado de trabalho norte-americano na manhã desta sexta-feira.
“Se a folha de pagamento de amanhã mostrar um abrandamento significativo na criação de emprego ou um aumento na taxa de desemprego, a pressão para cortes mais agressivos nas taxas de juro (dos EUA) aumentará, o que poderá alterar as perspectivas económicas globais, com impactos directos na taxa de câmbio. , nas bolsas e nas expectativas de crescimento para 2024”, disse Diego Costa, head de câmbio da B&T Câmbio, em análise enviada aos clientes.
No final da tarde, o dólar continuou a cair em relação à maioria das outras moedas. Às 17h10, o índice – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis moedas – caía 0,17%, para 101.090.
Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 4.010 contratos de swap cambial tradicional oferecidos em leilão para rolagem do vencimento de 1º de outubro de 2024. O BC não realizou nenhuma operação extra de swap nesta sessão.
Em evento à tarde, o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, afirmou que as três intervenções realizadas pela autoridade no mercado de câmbio entre sexta e segunda-feira – uma no mercado à vista e duas com câmbio contratos de swap – – ocorreram para “fornecer liquidez”.
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