A cotação foi ajustada para cima na manhã desta terça-feira, 20, refletindo a realização de lucros após cair na segunda-feira (19) para R$ 5,4120, menor valor de fechamento desde 24 de junho (R$ 5,3904) e acumular perdas de 4,30% em agosto.
Os investidores replicam a valorização externa da moeda americana face a alguns pares reais emergentes, como o rublo e o rand sul-africano. As taxas de juros do Tesouro apresentam relativa acomodação. Os operadores avaliam as implicações da manutenção das taxas de juro na China e na Turquia, e da queda na Suécia, além de um aumento da inflação ao consumidor na zona euro, o que levanta dúvidas sobre os cortes nas taxas de juro do BCE.
Com a agenda do dia vazia de indicadores aqui e no exterior, os investidores no exterior continuam aguardando os comentários dos dirigentes do Federal Reserve nesta terça-feira, a ata da última reunião do Fed, na quarta-feira; e discurso do presidente da instituição, Jerome Powell, na sexta-feira, no Simpósio de Jackson Hole, nos EUA.
Aqui, os negócios também dependem de sinais de política monetária do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (10h), e de comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (9h10), em relação ao orçamento de 2025 e às contas públicas , durante palestras em evento do BTG Pactual (BVMF:).
Nesta segunda-feira, declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçando que aumento dos juros “está na mesa” para o BC, ajudaram a consolidar a queda do dólar frente ao real em um ambiente de crescimento expectativas do início de um corte nas taxas. taxas de juros pelo Fed em setembro.
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, pediu aos investidores que mantenham a calma e a cautela em meio às expectativas de uma possível alta nos juros. “É importante ter calma, ser cauteloso em momentos de grande volatilidade”, destacou, em entrevista à jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo. “Temos uma tese não comprovada, mas com evidências, de que o forte mercado de trabalho começa a afetar os serviços, mas ainda não é evidente”, apontou.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de aumento dos juros, Campos Neto destacou que se necessário o BC aumentaria, mas que não se lembrava de ter mencionado a possibilidade de aumentar a taxa Selic. Campos Neto afirmou ainda que o Banco Central se preparava para “intervir de fato” no câmbio recentemente, mas que a decisão de esperar e não intervir se mostrou acertada. Na avaliação de Campos Neto, a forte pressão sobre a moeda foi temporária e uma intervenção poderia dar “uma percepção errada” ao mercado. “Mas estivemos perto de fazer a intervenção e discutimos durante alguns dias”, detalhou o banqueiro central, salientando ainda que esta seria uma decisão não só sua, mas também dos restantes dirigentes do BC.
A votação do projeto de desoneração da folha de pagamento também está prevista para esta terça-feira, no plenário do Senado. A sessão está marcada para as 16h e a proposta, relatada pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), é o primeiro item da ordem do dia. Wagner leu seu relatório na última quinta-feira, mas a pedido de vários senadores, sugeriu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que adiasse a discussão e votação do texto para esta semana. O petista disse que pretende fazer alterações no parecer e divulgar uma nova versão esta semana.
O relator incluiu, de última hora, algumas novidades no texto, como o aumento da tributação dos Juros sobre Capital Próprio (JCP) de 15% para 20%. Outro trecho que causou resistência no Senado foi o dispositivo que obriga as empresas a manter ou aumentar o número de empregos para se beneficiarem da isenção.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, além de comandar a sessão deliberativa desta terça, também tem almoço marcado com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, para discutir uma solução consensual para as emendas parlamentares. Também deverão participar do encontro o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, além de outros ministros do Supremo.
Às 9h45 desta terça, o dólar à vista subia 0,60%, a R$ 5,4438. O dólar para setembro ganhou 0,60%, a R$ 5,4505.
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