Por Fabrício de Castro
SÃO PAULO (Reuters) – O Brasil registrou a segunda queda semanal consecutiva, encerrando a sexta-feira em baixa frente ao real, em sessão marcada pela firme queda da moeda norte-americana também no exterior e pelo aumento das apostas de que o Banco Central poderá aumentar as taxas de juro já em Setembro.
O dólar à vista fechou a sexta-feira com queda de 0,31%, cotado a 5,4673 reais. Na semana, a moeda norte-americana acumulou queda de 0,87%, após cair 3,43% na semana anterior.
Às 17h27, na B3 (BVMF:) o contrato de primeiro vencimento caía 0,23%, a 5,4775 reais na venda.
A redução dos temores de uma recessão iminente nos Estados Unidos, após a divulgação de dados fortes sobre a economia norte-americana na véspera, favoreceu mais uma vez a queda do dólar frente a outras moedas nesta sexta-feira.
No início do dia, a moeda norte-americana caiu frente a uma cesta de moedas fortes e à maioria das outras moedas, incluindo o real. Às 10h04, o dólar à vista atingiu a cotação mínima de 5,4371 reais (-0,86%).
Além da influência vinda do exterior, a queda do dólar foi favorecida pela alta das taxas curtas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros), que precificou uma probabilidade ainda maior de o Banco Central elevar a taxa Selic em setembro, atualmente em 10,50 % ao ano.
A perspectiva de uma Selic mais alta tem sido apoiada por discursos de autoridades do Banco Central. Na semana passada, o diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, afirmou que toda a diretoria da instituição está disposta a fazer o que for necessário para perseguir a meta de inflação de 3%. Na última segunda-feira, Galípolo afirmou que um possível aumento da Selic “está em cima da mesa” no Copom.
Nesta sexta foi a vez do presidente do BC, Roberto Campos Neto, reforçar que a instituição busca cumprir a meta e que aumentará a Selic “se necessário”.
“Todos os diretores estão adotando nosso discurso oficial. Reforçamos que não estamos dando nenhuma orientação, mas que faremos o que for necessário para trazer a inflação para a meta”, disse Campos Neto durante sua participação no evento Barclays (LON:) Day, promovido pelo Banco Barclays, em São Paulo. “Vamos aumentar a taxa de juros se necessário.”
A Selic mais alta, somada à perspectiva de corte da taxa de juros pelo Federal Reserve também em setembro, torna o Brasil ainda mais atrativo para o capital internacional, o que em tese aponta para um dólar mais baixo em relação ao real.
Ainda pela manhã, o dólar tentou uma recuperação, atingindo a cotação máxima de 5,4876 reais (+0,06%) às 11h49. Durante a tarde, porém, prevaleceu a queda constante da moeda no exterior e a moeda voltou a apresentar tendência de queda também no Brasil.
No exterior, às 17h20, a moeda – que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas – caía 0,58%, a 102,440.
Pela manhã, o Banco Central vendeu em leilão todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional com o objetivo de rolar o vencimento de 1º de outubro de 2024.
Durante o evento do Barclays, Campos Neto também reafirmou que a instituição decidiu não intervir no câmbio recentemente, quando o dólar atingiu picos frente ao real, por avaliar que grande parte da volatilidade se devia aos prêmios de risco.
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