Investing.com – Os fundos de investimento em cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) iniciaram o ano de 2024 em crise com inadimplência em algumas de suas operações de crédito, mas, ao que tudo indica, o pior momento já ficou para trás, com recuperação nos últimos meses, especialmente desde junho.
A melhora estaria relacionada às revisões nas estimativas das taxas, com pausa no ciclo de corte dos juros, e também à taxa de câmbio, considerando que o câmbio mais forte frente ao real leva a melhores preços para os produtores rurais, a maioria dos quais são exportadores . , aponta a Guide Investimentos, que assinou relatório sobre o assunto. Segundo o analista Fernando Siqueira, com preços melhores, o risco de inadimplência diminui, o que pode ter levado a uma melhora no cenário.
Entre os Fiagros disponíveis, o Guia lista o Ecoagro (EGAF11) como uma boa opção de investimento. “Além de ter diversificação regional e cultural, a taxa atual da carteira do fundo é alta (em torno de 15% ao ano), o fundo está negociando abaixo do seu valor patrimonial e o fundo ainda possui alta liquidez em bolsa e risco historicamente baixo . mercado (baixa volatilidade)”, aponta Guide no documento.
CONFIRA: Lista dos principais Fiagros da B3 (BVMF
Os riscos são reduzidos?
O baixo preço dos produtos agrícolas vinha pressionando Fiagros diante de uma possível inadimplência – que, segundo Guide, teve um processo de reversão. Portanto, o entendimento é que os riscos estão diminuindo.
“Vale lembrar que os Fiagros em geral são bastante diversificados, mas estão entre as principais culturas que servem de lastro para os CRAs em que os Fiagros investem. Conforme destacado anteriormente, são poucos os casos de inadimplência em Fiagros até o momento”, destacou Guia.
Outro fator que anteriormente teria pressionado o desempenho do Fiagros nos últimos doze meses teria sido o ciclo de redução das taxas de juros, já que os ativos são, em sua maior parte, indexados ao CDI.
Com a Selic alta, “as taxas da carteira de fiagros ficam em torno de 14%”, destaca Siqueira, que afirma ainda que “como a maioria dos fundos está negociando abaixo do valor patrimonial, a taxa efetiva atualmente é ainda maior”.
Os rendimentos elevados também demonstraram a robustez da queda dos Fiagros, com a média dos últimos doze meses sendo de 14% – patamar superior aos Fundos Imobiliários (FIIs), aos fundos de infraestrutura, que geralmente são comparáveis aos Fiagros, e à Selic, compare Siqueira.
“Com os fundos negociados abaixo do seu valor contábil, a rentabilidade projetada é superior à rentabilidade média da carteira, que, como mencionamos, está em torno do CDI + 4%”, destaca o analista.
Acompanhe o rendimento de dividendos (DY) dos principais Fiagros e os retornos médios das carteiras, conforme estudo do Guide.
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