Investing.com – As ações da companhia aérea Azul (BVMF:) despencaram nas negociações desta segunda-feira, 12, após prejuízo divulgado pela empresa e revisão no guidance. As enchentes no Rio Grande do Sul e a menor capacidade internacional afetaram os dados trimestrais, além de atrasos dos fabricantes na entrega de novas aeronaves, com destaque para o aumento da alavancagem. Às 13h48 (horário de Brasília), as ações preferenciais caíam 10%, a R$ 7,13.
A Azul reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 744,4 milhões, um aumento de 31,3% sobre o resultado líquido ajustado negativo registrado um ano antes, impulsionado pela piora no resultado operacional e pelo forte impacto da variação cambial, conforme divulgação de resultados divulgada neste domingo. Segunda de manhã. Pelos critérios contábeis, o prejuízo atingiu R$ 3,865 bilhões, revertendo um lucro de R$ 497,9 milhões no 2T23.
A receita líquida totalizou R$ 4,172 bilhões, perda anual de 2,3%, enquanto a margem operacional atingiu 10,6%, piora de 3,3 pontos percentuais na mesma análise. O Ebitda totalizou R$ 1,052 bilhão, ante R$ 1,156 bilhão anunciado um ano antes. A Azul estima que a redução nas operações na região Sul tenha afetado negativamente o resultado trimestral em pelo menos R$ 200 milhões.
No entanto, a empresa considerou dados do início do terceiro trimestre, que teriam tendências mais favoráveis dada a aceleração da procura corporativa e o aumento das tarifas. “Agora que entramos no período sazonalmente mais forte de primavera e verão no Brasil, com a chegada de mais aeronaves de nova geração à nossa frota, continuamos otimistas em relação ao futuro. As vendas melhoraram nas últimas quatro semanas e esperamos que esta tendência se acelere”, disse a Azul em comunicado de resultados.
Segundo a Ativa Investimentos, a empresa anunciou resultados mais fracos, com prejuízo contábil maior que o esperado, além de revisar para baixo seu guidance. “Como esperávamos, a Azul registrou resultados mais fracos devido às enchentes no RS, à menor oferta internacional, à desvalorização do real e ao aumento do QAV. Daqui para frente, ainda vemos a Azul lidando com aumentos de QAV e um forte”, aponta o analista Ilan Arbetman.
O analista lembrou das suspeitas em relação ao guidance anunciado no primeiro trimestre – que acabou sendo revisto. A empresa reduziu suas estimativas de oferta e de crescimento de EBITDA, além de aumentar as expectativas de alavancagem.
Na ausência de catalisadores para o estoque, a Ativa segue com indicação neutra e preço-alvo em revisão.
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