Por Fernando Cardoso
SÃO PAULO (Reuters) – A moeda disparou em relação ao real nesta segunda-feira, atingindo cerca de 5,80 reais, à medida que crescem os temores globais sobre a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos, o que tem causado uma fuga de ativos de maior valor. risco.
Às 9h40, o dólar à vista subia 1,55%, a 5,7992 reais na venda, após ter superado os 5,80 reais no início do pregão. Na B3 (BVMF), contrato de primeiro vencimento subiu 1,32%, a 5,821 reais na venda
Na sexta-feira, o dólar à vista encerrou o dia a 5,7109 reais na venda, queda de 0,44%.
Esta manhã, os mercados globais reagiram fortemente às preocupações sobre uma recessão na maior economia do planeta, depois de os EUA terem registado números de criação de emprego mais fracos do que o esperado na sexta-feira.
O Departamento do Trabalho dos EUA informou na sexta-feira que 114 mil empregos não agrícolas foram criados em julho, após uma revisão em baixa de 179 mil empregos em junho. Economistas consultados pela Reuters projetavam a criação de 175 mil empregos.
A suspeita é que o ciclo de aperto monetário da Reserva Federal, que elevou a sua taxa de juro para o intervalo de 5,25% a 5,50% para combater a inflação, tenha afectado a actividade económica dos EUA mais do que o previsto.
Agora, com números que mostram que a inflação nos EUA regressa gradualmente à meta de 2% da Fed e o enfraquecimento do mercado de trabalho, os investidores apostam numa probabilidade de 78% de um corte de 50 pontos base nas taxas de juro por parte da Fed. em 18 de setembro.
As preocupações com a economia norte-americana alimentaram a aversão global ao risco, derrubando índices de ações e moedas em países emergentes, incluindo o Brasil.
“O cenário internacional hoje é muito pessimista, avesso ao risco e com desempenho muito negativo de ativos de risco como commodities, ações, moedas de países emergentes”, disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.
“O movimento é uma clara busca por qualidade, uma busca por ativos portos seguros… no que parece ser um dia ruim para a moeda brasileira”, acrescentou.
O dólar se fortaleceu frente ao , com alta de 2,3%, ao (1,7%) e ao (1,25%).
Outro factor de preocupação nos países emergentes foi a recuperação do , que registou grandes ganhos face ao dólar desde a decisão do Banco do Japão de aumentar a sua taxa de juro para 0,25%.
O anúncio provocou a reversão das operações de “carry trade”, quando investidores retiram seus recursos de países com juros baixos, como o Japão, e os levam para locais com juros mais elevados, como o Brasil, para lucrar com a alta rendimentos.
O dólar caiu 3,08% em relação ao iene, a 142,03.
O desempenho dos preços das matérias-primas, como o , também foi acompanhado de perto, uma vez que os receios em relação aos EUA foram agravados pela deterioração das perspectivas económicas da China, o maior importador mundial de matérias-primas.
No cenário nacional, o mercado analisava nesta segunda-feira nova pesquisa Focus, que mostrou que economistas consultados pelo Banco Central elevaram as projeções de inflação e reduziram a perspectiva de queda nos juros.
A pesquisa, que capta a percepção do mercado sobre os indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o IPCA ao final de 2024 é agora de alta de 4,12%, ante previsão de alta de 4,10% na semana anterior. No próximo ano, o índice deverá subir 3,98%, ante 3,96% anteriormente. Para a Selic, atualmente em 10,5%, os economistas elevaram a projeção para o nível da taxa no final do ano que vem para 9,75%, de 9,50%.
Também está no radar a ata da última reunião do BC, a ser divulgada nesta terça-feira, quando as autoridades decidiram manter a Selic estável pela segunda reunião consecutiva.
O – que mede o desempenho da moeda norte-americana em relação a uma cesta de seis moedas – caiu 0,82%, para 102,300.
banco pan empréstimo
emprestimo online simular
empréstimo 40 mil
tabela de empréstimos
emprestimo para servidor publico municipal
emprestimo fgts banco pan
qual o melhor banco para liberar emprestimo
antecipar renovação claro