Por Fábio Teixeira
RIO DE JANEIRO (Reuters) – O Ministério Público Federal (MPF) enviou notificação exigindo que o Ibama responda em até três dias úteis à sua recomendação de que o órgão ambiental federal rejeite a licença ambiental solicitada pela Petrobras (BVMF:) para perfurar na Foz do Bacia do Rio Amazonas, segundo documento visto pela Reuters.
O MPF assinou no dia 22 de julho uma notificação que apareceu no sistema do Ibama nesta segunda-feira, alertando, sem citar data específica para resposta, que um “atraso indevido no atendimento dos pedidos” poderia trazer consequências “cíveis, administrativas e criminais”.
O prazo de três dias terá início a partir do momento em que o Ibama confirmar o recebimento da carta, afirmou o MPF em resposta a um pedido da Reuters, afirmando que a falta de resposta às cartas anteriores motivou o órgão a notificar novamente o Ibama.
A agência não informou quais medidas tomará caso o Ibama não responda novamente.
A Petrobras e o Ibama não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
Em maio de 2023, o Ibama negou o pedido da Petrobras de licença para perfurar em águas profundas na Bacia da Foz do Rio Amazonas, no litoral do Estado do Amapá. A petroleira entrou com pedido de reconsideração logo em seguida.
A região da Bacia Foz do Rio Amazonas é considerada a mais promissora da Margem Equatorial Brasileira, compartilhando geologia com a vizinha Guiana, onde o Exxon Mobil (NYSE 🙂 está desenvolvendo campos enormes.
A Margem Equatorial, que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá, é considerada uma nova fronteira exploratória, com grande potencial de descobertas, mas com enormes desafios socioambientais.
O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, disse no mês passado que esperava uma decisão em breve.
Em agosto passado, o MPF recomendou que o Ibama negasse o pedido de reconsideração, apontando possíveis danos às comunidades indígenas locais e ao meio ambiente.
A nova notificação do MPF a Agostinho dizia que é dever de quem receber suas recomendações responder, e quem não o fizer poderá ser punido com pena de prisão de um a três anos, além de multa.
O plano da Petrobras abriu uma divisão no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre ambientalistas e defensores da expansão regional da indústria de petróleo e gás.
A direção da Petrobras e de Lula têm pressionado o Ibama para a emissão da licença. Em junho, o presidente da República disse que o Brasil não desperdiçará a oportunidade de explorar petróleo na região.
(Reportagem de Fábio Teixeira)
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