Por Fernando Cardoso
SÃO PAULO (Reuters) – A moeda recuou nesta segunda-feira, em linha com o desempenho da moeda norte-americana nos mercados emergentes, enquanto investidores refletiam sobre a decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, às vésperas de desistir de sua candidatura para a reeleição.
Às 9h33, o dólar à vista caía 0,51%, a 5,5761 reais na venda. Na B3 (BVMF), contrato de primeiro vencimento caiu 0,32%, a 5,6 mil reais na venda
Esta manhã, os mercados globais ainda digeriam o anúncio de Biden no domingo, quando este afirmou em comunicado que não irá concorrer a um novo mandato nas eleições de novembro, acrescentando minutos depois nas redes sociais que apoiará a vice-presidente, Kamala Harris, como o Candidato do partido. Democrata.
As apostas na vitória do candidato republicano Donald Trump têm aumentado nas últimas semanas, à medida que crescem as dúvidas sobre a capacidade de Biden de servir no cargo por mais quatro anos. A tentativa de assassinato de Trump, em 13 de julho, também levou os analistas a creditarem ao ex-presidente maior favoritismo nas eleições.
A perspectiva de um novo mandato para Trump como Presidente dos EUA afectou o apetite pelo risco nos mercados emergentes. Os receios de uma política comercial restritiva e de uma política externa isolacionista geraram pressão sobre uma série de moedas, incluindo o real, à medida que os rendimentos do Tesouro aumentavam.
A – referência global para decisões de investimento – caiu 2 pontos base esta segunda-feira, para 4,217%.
Nesta sessão, na sequência do anúncio de Biden, as moedas emergentes retomaram os seus ganhos face ao dólar, com a moeda norte-americana a apresentar ligeiras quedas face ao eo.
“A retirada de Biden é uma ótima notícia para os mercados, já que o regresso dos doadores do Partido Democrata torna a vitória de Trump mais incerta. Com o ‘comércio de Trump’ a desmoronar-se hoje, o dólar e os títulos do Tesouro estão a ceder”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank. .
No cenário nacional, o mercado aguarda nesta segunda-feira a divulgação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, às 15h30, onde o governo detalhará o contingenciamento de 15 bilhões de reais no Orçamento anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, semana passada .
Na semana passada, os investidores voltaram a aumentar as suas preocupações com o ajustamento das contas públicas brasileiras, depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter questionado o cumprimento do quadro fiscal se havia “coisas mais importantes a fazer”, levando a moeda norte-americana a ultrapassar novamente os 5,60 reais.
Os discursos apaziguadores dos membros do governo e o anúncio de Haddad pouco fizeram para aliviar os receios dos investidores. Na sexta-feira, o dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,6046 reais na venda, alta de 0,28%.
Analistas consultados pelo Banco Central voltaram a elevar as expectativas para a alta do IPCA no final deste ano, ultrapassando mais uma vez os 4%, além de elevarem as perspectivas para o dólar neste ano e no próximo, segundo pesquisa Focus divulgada este Segunda-feira
A pesquisa mostrou que as expectativas para o IPCA ao final deste ano subiram para 4,05%, ante 4,00% na semana anterior.
A pesquisa semanal também mostrou que o câmbio agora é estimado em 5,30 reais no final de 2024, ante 5,22 reais na semana anterior. No ano que vem, a projeção para o valor do dólar aumentou para 5,23 reais, ante 5,20 reais anteriormente.
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