Em resposta à retirada dos serviços bancários ocidentais e à crescente influência chinesa na região do Pacífico, a Austrália anunciou um aumento no financiamento para apoiar os sistemas bancários dos países insulares do Pacífico.
O governo australiano deve fornecer mais 6,3 milhões de dólares australianos (4,3 milhões de dólares) para ajudar a desenvolver uma infraestrutura de identidade digital segura e melhorar a conformidade com os padrões antilavagem de dinheiro e antifinanciamento. terrorismo.
O anúncio foi feito hoje pelo Tesoureiro Jim Chalmers durante o Pacific Banking Forum em Brisbane, um evento co-organizado pela Austrália e pelos Estados Unidos. Chalmers enfatizou a urgência da situação, dizendo que o Pacífico corre o risco de ficar isolado do sistema financeiro global, o que poderia prejudicar a sua capacidade de interagir com o mundo.
O Tesoureiro Assistente Stephen Jones destacou na segunda-feira que a região do Pacífico sofreu uma redução significativa nas relações bancárias correspondentes, particularmente nos serviços denominados em dólares americanos. Desde 2011, a região registou uma redução de 80% nestas relações, que são cruciais para o comércio e as finanças internacionais.
Os bancos ocidentais estão a retirar-se do Pacífico, a terminar relações de longa data e a considerar encerrar operações devido aos esforços de redução de risco para cumprir os regulamentos financeiros. Isto tornou cada vez mais difícil para as nações insulares do Pacífico cumprirem as normas de conformidade, ameaçando assim a sua estabilidade financeira.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, também presente no fórum na segunda-feira, reiterou o compromisso dos Estados Unidos em apoiar a resiliência económica do Pacífico, o que inclui a melhoria do acesso aos serviços bancários correspondentes.
As medidas estratégicas das nações ocidentais surgem numa altura em que a China procura activamente expandir a sua influência no Pacífico. Nomeadamente, o Banco da China assinou um acordo para explorar oportunidades bancárias em Nauru após a retirada do Bendigo Bank da Austrália do país. À luz destes desenvolvimentos, Chalmers garantiu que a Austrália está a trabalhar com Nauru para garantir que continua a ter acesso aos serviços bancários necessários.
A mudança no panorama bancário também foi marcada por decisões de grandes bancos, como o Grupo ANZ, que abandonaram as operações de retalho na Papua Nova Guiné. A Westpac também considerou vender as suas operações em Fiji e Papua Nova Guiné, mas acabou optando por manter a sua presença.
O financiamento adicional da Austrália visa reforçar a resiliência financeira das nações insulares do Pacífico, garantindo que permanecem ligadas à rede financeira global, apesar dos desafios actuais.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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