O anúncio feito ontem à noite pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o governo cortará quase R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias em 2025, contribuiu para melhorar o ânimo dos investidores em relação aos ativos brasileiros desde a abertura desta quinta-feira. Assim, mesmo sem a descompressão aguda observada, ontem como hoje, na taxa de câmbio e na curva de juros interna, atingiu o quarto aumento consecutivo, em 126.163,98 (+0,40%), o que a mantém no nível mais elevado desde 21 de maio, durante os fechamentos.
Com o feriado de 4 de julho nos Estados Unidos, sem negócios em Nova York, o faturamento enfraqueceu para R$ 16,4 bilhões. Na semana e no mês, o Ibovespa valorizou 1,82%, limitando a perda do ano a 5,98%. O preço à vista fechou hoje abaixo de R$ 5,50, a R$ 5,4864 (-1,47%), recuando pelo segundo dia após atingir R$ 5,70, máxima de anteontem. A curva de juros também retornou prêmios, refletindo o que o próprio Haddad comentou ontem: “Boa comunicação melhora tudo”.
A quarta-feira já havia mostrado isso, com o recuo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua retórica beligerante contra a autonomia do BC e o nível da Selic, após conversa matinal com Haddad. E, à noite, o anúncio feito pelo Ministro das Finanças, de cortes na despesa, trouxe a mensagem que o mercado esperava há semanas.
Hoje, a leve alta da B3 (BVMF:) foi condicionada, em especial, pelo desempenho negativo da Petrobras (BVMF:) (ON -1,35%, PN -1,37%) e Vale (BVMF:) (ON -0,50%) , apesar de um novo avanço nos preços dos metais e dos metais – muito mais discreto na commodity energética (+0,10%) do que no metal (+1,7% em Dalian).
O desempenho desses carros-chefe da B3 restringiu o ganho do Ibovespa na sessão, que abriu em 125.665,59 pontos, correspondente à mínima do dia, e atingiu 126.659,95 pontos na máxima. Quinta-feira teve ganhos bem distribuídos entre outras ações importantes e líquidas, mas sem muita inclinação: nos grandes bancos, atingiu apenas 0,52% (BB (BVMF:)ON) no fechamento.
No lado positivo do Ibovespa estão Vamos (+8,43%), Pão de Açúcar (BVMF:) (+7,33%), Lojas Renner (BVMF:) (+6,44%) e Eztec (BVMF:) (+5,15%). No lado oposto, além das ações da Petrobras, destacam-se também Natura (BVMF:) (-2,56%), CSN Mineração (BVMF:) (-1,99%) e RaiaDrogasil (-1,80%).
“O governo parece ter alinhado seu discurso e dado sinais de que pode olhar com mais seriedade para controlar e cortar gastos, como pode ser visto nas palavras de Fernando Haddad. para acalmar a curva de juros e o dólar, o que realmente aconteceu hoje”, afirma Anderson Silva, sócio da GT Capital. “Com a queda da curva futura, naturalmente já vimos ações como Vamos, Lojas Renner e Magazine Luiza (BVMF:) (+4,77%), que são extremamente sensíveis às variações das taxas de juros, entre as maiores altas do Ibovespa”, acrescenta.
Para Tiago Sbardelotto, economista da XP Investimentos (BVMF:), o anúncio feito por Haddad é importante para melhorar a percepção fiscal, relata a jornalista Gabriela Jucá, do Broadcast. “Nos últimos dias, os discursos do presidente Lula e uma certa falta de movimento da equipe econômica para apresentar medidas concretas deixaram o mercado inseguro, porque houve muito discurso”, afirma o economista. “Quando apresenta algo mais concreto, mesmo que falte detalhe, mostra que há alguma evolução, sobretudo porque o anúncio foi feito após reunião com o presidente”, acrescenta.
Para a Guide Investimentos, a autorização concedida por Lula a Haddad, para cortar R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias no próximo ano, vem em linha com a “preservação do quadro fiscal”. Em nota, a casa destaca ainda a reação inicial e positiva do mercado ao discurso do presidente sobre o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal, ainda na tarde de ontem.
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