O líder da extrema direita Jordan Bardella, cujo partido lidera as pesquisas na França, convocou nesta terça-feira (25) uma votação “histórica” contra o governo do presidente Emmanuel Macron nas eleições legislativas de 30 de junho e 7 de julho.
“Temos uma oportunidade histórica de virar a página de sete anos de macronismo, de escolher líderes políticos que nos amam, que nos respeitam”, disse Bardella no final de um debate eleitoral televisionado.
Macron surpreendeu a França ao antecipar inesperadamente as eleições legislativas marcadas para 2027, após a vitória do partido de extrema-direita Reagrupamento Nacional (RN) de Bardella nas eleições europeias de 9 de junho.
O RN e seus aliados lideram as intenções de voto com 36%, seguidos pela coalizão de esquerda Nova Frente Popular (NFP, 28,5%) e pela aliança centrista de Macron (21%), segundo pesquisa do Ifop.
Bardella, de 28 anos, já anunciou que só aceitará ser primeiro-ministro se o seu partido alcançar a maioria absoluta dos 577 deputados na Assembleia Nacional (Câmara Baixa) e tentou projetar a sua imagem de líder durante o debate.
Ao longo do debate, em que insistiu nos temas preferidos da extrema-direita, como o controlo e a autoridade da imigração, Bardella reafirmou várias vezes a possibilidade de se tornar primeiro-ministro.
À sua frente, o atual primeiro-ministro, o centrista Gabriel Attal, de 35 anos, tentou defender a gestão de Macron e semear o medo entre os eleitores sobre um possível impacto fiscal, caso os seus rivais implementem os programas que defendem na campanha.
Ao lado deles, o representante do NFP, o esquerdista Manuel Bompard, de 38 anos, apresentou um projeto baseado no aumento dos impostos sobre as grandes fortunas e na revogação da impopular reforma previdenciária do presidente francês.
Um dos momentos mais tensos foi quando Attal e Bompard criticaram a proposta de Bardella de impedir o acesso de cidadãos franceses com dupla nacionalidade a cargos estratégicos e acusaram-no de os “humilhar”.
O resultado das eleições é incerto. Macron, cujo mandato termina em 2027, poderá ser forçado a partilhar o poder com um governo de outra orientação política, poucos dias antes do início dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
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