Um juiz de Bogotá condenou na quinta-feira o ex-diretor de Inteligência do extinto Departamento de Segurança Administrativa (DAS) da Colômbia a 12 anos de prisão, informou o Ministério Público do país.
O juiz emitiu a sentença contra o ex-funcionário Enrique Ariza “pela perseguição, hostilidades e outras ações ilícitas contra a jornalista Claudia Julieta Duque Orrego”, afirmou o Ministério Público colombiano, numa série de publicações na sua conta na rede social X.
A sentença considerou o ex-alto funcionário “responsável pelo crime de tortura continuada agravada”, acrescenta o texto.
“Com ele, somam-se agora oito ex-funcionários deste órgão condenados pela perseguição de que eu e minha família fomos vítimas”, comemorou a jornalista Claudia Duque na mesma rede social.
Na segunda-feira, o ex-vice-diretor do DAS, José Narváez, também foi condenado a 12 anos de prisão pelo mesmo caso.
“Só resta a sentença de primeira instância do ex-diretor de Inteligência Giancarlo Auqué”, também envolvido no caso, disse o repórter.
O tribunal concluiu que Duque foi vítima de uma campanha de intimidação, assédio e vigilância ilegal por parte do DAS, entre 2001 e 2004, que a obrigou ao exílio.
O jornalista investigou supostas ligações entre funcionários desse departamento e o assassinato, em 1999, do colega jornalista Jaime Garzón, crime atribuído ao ex-líder paramilitar Carlos Castaño, falecido em 2004.
Em 2020, o Departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) deportou Ariza, que estava baseado naquele país desde 2009. “Os Estados Unidos e o ICE não permitirão que criminosos se escondam sob a proteção de nossas fronteiras, por motivos mais importantes do que seus anteriores. posições eram”, afirmou na altura a entidade, em comunicado público.
O DAS foi dissolvido em 2011 por ordem do ex-presidente Juan Manuel Santos (2010-2018) e, ao longo dos anos, acumulou escândalos como a proximidade de alguns de seus funcionários com grupos paramilitares e traficantes de drogas, além de uma série de escutas telefônicas ilegais. ao então senador da oposição Gustavo Petro, hoje presidente da Colômbia.
O país enfrentou uma guerra interna que durou mais de meio século contra guerrilhas e grupos de tráfico de drogas. O conflito já deixou pelo menos nove milhões de vítimas, a maioria delas deslocadas e assassinadas.
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