O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou esta terça-feira, em discurso na Assembleia Geral da ONU, que o uso da força “sem proteção” se tornou regra no mundo. Ele citou o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, criticou a ofensiva israelense em Gaza e disse que a guerra estava se expandindo “perigosamente” para o Líbano.
“Estamos testemunhando uma das maiores crises humanitárias da história recente que está se espalhando perigosamente para o Líbano. O que começou como uma ação de fanáticos contra civis israelenses inocentes tornou-se uma punição coletiva de todo o povo palestino. , principalmente mulheres e crianças O direito à defesa tornou-se um direito à vingança que impede um acordo para libertar os reféns e adia o cessar-fogo”, disse o presidente.
Lula afirmou ainda que há um “triste histórico” de maior número de conflitos:
“O ano de 2023 regista o triste recorde do maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial. Os gastos militares globais cresceram pelo nono ano consecutivo, mais de 90 mil milhões de dólares foram utilizados em arsenais nucleares. Os recursos poderiam ter sido utilizados para combater a fome, mas o que vemos é um aumento na capacidade militar.”
Crise climática
Em outro momento, o presidente exigiu que os países mais pobres recebessem assistência financeira para combater o avanço das mudanças climáticas.
“Estamos condenados à interdependência em relação às alterações climáticas. O planeta já não espera para exigir da próxima geração e está farto de acordos climáticos que não são cumpridos, está cansado de metas de redução de emissões de carbono, negligencia a ajuda financeira aos países pobres que nunca conseguiu. chega.”
‘Plataformas sem regras’
Lula também criticou a “falta de regras” no ambiente digital, num momento em que a rede social X, do bilionário Elon Musk, está suspensa no Brasil após descumprir reiteradamente ordens do Supremo Tribunal Federal (STF).
“O futuro da nossa região depende de um Estado sustentável, eficiente e inclusivo, que enfrente formas de discriminação que não se deixe intimidar por indivíduos, empresas e plataformas digitais que acreditam estar acima da lei. “
Defesa da democracia
À tarde, Lula e o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, organizam um evento paralelo denominado “Em defesa da democracia. Lutando contra o extremismo.” O encontro será em formato de mesa redonda.
Lula ainda tem uma série de reuniões ao longo do dia. Conversa com o Rei Abdullah II, da Jordânia; tem reunião fechada com Sánchez; e se reúne com o Presidente da França, Emmanuel Macron. Ele ainda se reúne com o presidente do Grupo Fitch, Paul Taylor. O governo tenta reconquistar o “grau de investimento” das agências de classificação de risco.
As propostas do G20 voltarão a ser discutidas na quarta-feira, último dia de Lula em Nova York, em reunião com líderes do grupo. Outros países que não fazem parte do bloco serão convidados.
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