O número de províncias do Equador em alerta vermelho por causa da seca passou de 19 para 20 nesta segunda-feira (23), devido ao pior déficit hídrico em mais de seis décadas no país sul-americano, informou o secretário de Gestão de Riscos, Jorge Carrillo.
“Estamos abaixo do mínimo histórico (de água) dos últimos 61 anos e, por isso, o COE (Comitê de Operações de Emergência) nacional declarou alerta vermelho em 20 das 24 províncias”, disse Carrillo à emissora Teleamazonas.
A situação levou o governo de Daniel Noboa a adotar apagões programados de pelo menos seis horas por dia para mitigar a escassez de energia.
Chimborazo, na região andina central, foi a última província declarada em situação de emergência.
A seca também teve impacto no abastecimento de água potável e na produção agrícola, além de agravar centenas de incêndios florestais.
As Ilhas Galápagos e todas as províncias andinas, como Pichincha (cuja capital é Quito), e a Amazônia estão em alerta vermelho. Apenas as costeiras Esmeraldas, Guayas, Santo Domingo de los Tsáchilas e Los Ríos não estão na lista.
O racionamento de energia elétrica começou no domingo, conforme previsto pelo governo, e continuará durante toda a semana. A suspensão do atendimento ocorrerá ao longo do dia em horários e setores diferenciados.
Noboa expressou em Nova Iorque, durante um encontro com empresários, que a situação hídrica e energética no seu país “é um caos e muito pior do que o esperado”.
“Preocupa-me que esta medida possa prolongar-se além do horário anunciado, afetando as nossas atividades diárias. (…) Espero que os dias e horários estabelecidos sejam respeitados e que as interrupções sejam pontuais para que possamos planear adequadamente”, comentou ao AFP María José Coronado, trabalhadora do setor privado.
Embora as distribuidoras de energia tenham apresentado seu cronograma para os cortes, o cronograma não foi cumprido nesta segunda-feira, com atrasos nas suspensões ou serviços que não foram cortados em alguns setores de Quito.
O sul do Equador registrou chuvas no fim de semana, o que fez com que o nível do reservatório da hidrelétrica de Mazar — a mais importante do país — subisse 40 centímetros. No entanto, as autoridades insistem que este aumento é insuficiente.
A Câmara de Comércio do porto de Guayaquil (sudoeste) estima que o Equador perca cerca de 12 milhões de dólares (R$ 66,5 milhões) a cada hora de apagão.
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