Um plano do governo japonês para encorajar mulheres solteiras da cidade a casar com homens rurais em troca de dinheiro foi abandonado face às críticas ao projecto.
No entanto, poderá regressar aos planos do governo porque a Ministra da Revitalização Regional, Hanako Jimi, disse ter pedido às autoridades que “reexaminassem o projecto”.
Os meios de comunicação locais revelaram o plano do governo esta semana, o que gerou uma avalanche de críticas nas redes sociais.
“Será que eles realmente achavam que as mulheres independentes, motivadas e educadas da cidade diriam ‘Claro! Vou me casar com um camponês e me mudar para lá por 600 mil ienes! Imediatamente!’?” escreveu um usuário da rede social X.
“Isso é sério?” ele acrescentou. “Ainda não entendeu? Essa ideia vem de gente que só valoriza a mulher se ela engravidar”, postou outra usuária.
Como isso funcionaria?
As autoridades planejavam oferecer até 600 mil ienes (cerca de R$ 23,3 mil) para mulheres se casarem e morarem fora de Tóquio, em um política para revitalizar áreas rurais.
A oferta incluiria ainda passagens de trem para mulheres irem às áreas rurais para reuniões com moradores dessas regiões. Se as relações fossem estabelecidas, eles ganhariam ainda mais com o acordo.
O que levou a essas medidas?
O Japão tem a segunda população mais velha do mundo, atrás apenas do Principado de Mônaco. O envelhecimento da população deixa muitas questões na quarta maior economia do mundo, como a dificuldade em combater a escassez de mão-de-obra em vários sectores.
O fenómeno ocorre devido ao facto de muitas jovens saírem do campo em direção aos grandes centros locais (principalmente a capital Tóquio) para obterem melhores oportunidades de trabalho e estudo, num país onde a disparidade entre os géneros é muito grande.
Em 2023, o número de nascimentos caiu no Japão pelo oitavo ano consecutivo e de forma acentuada (-5,1% em relação ao ano anterior), enquanto o número de mortes foi o dobro do número de nascimentos.
Um estudo publicado em abril indicou que mais de 40% dos municípios japoneses correm o risco de “desaparecer” a longo prazo devido ao declínio previsto no número de mulheres entre os 20 e os 30 anos.
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