O governo de Nicolás Maduro na Venezuela tem defendido a aprovação de uma reforma eleitoral na Assembleia Nacional do país que proíbe a candidatura de políticos que não cumpram decisões judiciais, em particular, a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) que reiterou A vitória de Maduro nas eleições de 28 de julho, mesmo sem a ata da votação ter sido apresentada.
O presidente da Assembleia Nacional, o deputado governista Jorge Rodríguez, na sessão parlamentar desta quinta-feira (22), defendeu uma nova lei que proíbe a candidatura de quem não cumprir a decisão do Supremo.
“Se você quer entrar no jogo democrático, a primeira coisa que você tem que fazer é cumprir essa frase [do TSJ]. É obrigatório. Quem descumprir essa sentença não deverá posteriormente se inscrever para deputado ou registrar candidaturas a governadores e prefeitos”, afirmou o chefe do Legislativo.
No mesmo dia, a proposta recebeu o apoio do presidente Nicolás Maduro. “Concordo com a proposta que surgiu na Assembleia Nacional de reforçar todas as leis eleitorais e de que quem desconhece as leis, os poderes públicos e a Constituição não possa participar nos processos eleitorais”, afirmou.
A proposta surge depois de parte da oposição não ter reconhecido a decisão judicial que reiterou a vitória de Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho. Numa rede social, o candidato da oposição Edmundo González, que se afirma o verdadeiro vencedor das eleições, afirmou que “nenhuma sentença deterá a verdade”.
“Tentar judicializar o resultado eleitoral não muda a verdade. Ganhámos de forma esmagadora e temos minutos para o provar. Desde que Nicolás Maduro apelou para aquele que deveria ser o mais alto tribunal do país, sabíamos que ele não procurava outra coisa senão negar a verdade. Ditaram uma sentença que convém ao regime”, disse González, acrescentando que o TSJ é um braço do governo Maduro.
União Europeia e México
O representante da União Europeia para relações exteriores, Josep Borell, declarou nesta sexta-feira (23) que o bloco não reconhecerá o governo Maduro se a ata não for verificada.
“Todos deveriam poder verificar o resultado de uma eleição. No entanto, isso ainda não aconteceu [na Venezuela] e praticamente perdemos a esperança de que isso aconteça”, disse Borrell, segundo a agência de notícias portuguesa ROT.
A União Europeia não reconhece o governo Maduro desde pelo menos 2017, quando o país elegeu uma Assembleia Constituinte, dando início ao atual bloqueio económico contra o país sul-americano.
O presidente mexicano, Manuel López Obrador, quando questionado se reconhecerá o terceiro mandato do governo Maduro, disse que ainda é necessário aguardar os registos eleitorais.
“[O TSJ] recomenda que a acta seja divulgada. Há uma data na resolução [da Justiça]. Vamos esperar até que os minutos sejam conhecidos. O parecer resolve o Tribunal e pede à CNE que apresente a ata”, disse Obrador.
Frase
Após perícia realizada pela Corte, a Corte confirmou a vitória de Maduro anunciada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Sem apresentar a ata, a Sala Eleitoral do TSJ determinou que a CNE [Conselho Nacional Eleitoral] publicar “os resultados definitivos” da eleição no Diário Oficial do país. Além disso, o Tribunal certificou que o Poder Eleitoral foi vítima de um ataque cibernético, o que teria dificultado o funcionamento da instituição.
A decisão citou o artigo 155 da Lei Orgânica dos Processos Eleitorais do país. O dispositivo define que a CNE deverá publicar os dados no Diário Oficial no prazo de 30 dias após a proclamação do candidato. Como resultado, a CNE deve publicar os dados até 30 de Agosto. Nas eleições anteriores, o Poder Eleitoral publicava os dados no site algumas horas ou dias após a declaração do vencedor.
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