A decisão do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) da Venezuela de validar a eleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato, a partir de janeiro de 2025, não surpreendeu o governo brasileiro. Interlocutores da área diplomática afirmam que a sentença foi “mais do que esperada” e, portanto, não deve mudar o rumo que se busca dar ao tema.
O Palácio do Planalto avalia os próximos passos, incluindo a divulgação de nota. Segundo diplomatas ouvidos pela Globo, pelo menos até o momento, não há instrução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para mudança de estratégia.
Desde que Maduro foi proclamado presidente eleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a oposição do país tem afirmado ao mundo que o diplomata Edmundo González venceu as eleições. Brasil e Colômbia tentam abrir um canal de diálogo entre os partidos e afirmam isso apenas com a apresentação dos boletins de voto, com a contagem dos votos por mesa, antes de reconhecer quem realmente saiu vitorioso.
A CNE, em vez de tornar públicos os registos eleitorais, remeteu o assunto para o TSJ. Com forte influência de Maduro, o Tribunal validou, esta quinta-feira, a eleição de Maduro, após realizar um exame técnico. A informação de Caracas é que não há recurso da decisão.
Diálogo
Até o momento, não há perspectiva de acordo entre Maduro e a oposição. A situação na Venezuela continua grave, com a detenção de pessoas contrárias ao resultado proclamado pela CNE e a morte de mais de 20 pessoas.
Horas depois do encerramento das urnas, em 28 de julho, a CNE proclamou Maduro presidente com 51,9% dos votos, com base em 80% dos votos apurados. Liderada por María Corina Machado, a oposição criou um portal para publicar as atas às quais afirma ter acesso (80%, segundo o líder da oposição em artigo no Wall Street Journal) e que dão a vitória a González com 67% dos votos. votos.
Recentemente, Lula chegou a comentar, em reunião ministerial, que a solução poderia ser uma nova eleição. A ideia, apresentada ao presidente de forma informal e embrionária pelo assessor de assuntos internacionais do Palácio do Planalto, foi rejeitada tanto por Maduro quanto pela oposição.
Lula e o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, tentam mediar o diálogo entre as partes. Pretendem falar por telefone, separadamente, com Maduro e González, mas não há data definida.
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