O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou nesta segunda-feira (19) que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, garantiu seu apoio à proposta americana que visa reduzir as distâncias entre Israel e o movimento islâmico palestino Hamas para um cessar-fogo.
Blinken reuniu-se esta segunda-feira com Netanyahu e outros líderes israelitas e na terça-feira viajará ao Egipto, antes de seguir para o Qatar, os dois países que, juntamente com os Estados Unidos, actuam como mediadores para persuadir Israel e o Hamas a aceitarem um plano que contempla uma o cessar-fogo e a libertação de reféns em Gaza, após mais de dez meses de conflito.
Para as próximas conversações, marcadas para esta semana, “o primeiro-ministro Netanyahu prometeu enviar a sua equipa para tentar finalizar este processo”, acrescentou Blinken.
Durante a sua nona visita à região desde o início da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, desencadeada em 7 de outubro devido a um grande ataque do movimento palestino, Blinken reuniu-se durante três horas com Netanyahu, bem como com a defesa ministro, Yoav Gallant, e o presidente israelense Isaac Herzog.
“Numa reunião muito construtiva com o primeiro-ministro Netanyahu hoje, ele confirmou-me que Israel aceita a proposta de reaproximação. Ele apoia-a. Agora cabe ao Hamas fazer o mesmo”, declarou Blinken.
Israel e o Hamas afirmam há semanas que apoiam o plano de três fases proposto no final de maio pelo presidente dos EUA, Joe Biden. Mas o movimento islâmico acusa os israelitas de terem acrescentado “novas condições”.
“Eu diria ao Hamas e à sua liderança que se eles realmente se importam com o povo palestino, que supostamente representam de alguma forma, então deveriam dizer sim a este acordo e trabalhar para um entendimento claro sobre como implementá-lo.” Blinken acrescentou.
“A única, mais rápida, melhor e mais eficaz forma de aliviar o terrível sofrimento dos palestinos causado pelo ataque do Hamas em 7 de outubro e pela guerra que se seguiu é implementar este acordo”, sublinhou.
No ataque de 7 de outubro, milicianos islâmicos do Hamas mataram 1.198 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.
Do número total de sequestrados, 111 ainda estão em Gaza, embora 39 tenham sido declarados mortos pelo exército israelita.
A ofensiva israelense em Gaza deixou pelo menos 40.139 mortos, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, governado desde 2007 pelo Hamas.
Agora, a comunidade internacional teme que o conflito se espalhe para o Médio Oriente, já que o Irão e o seu aliado, o movimento libanês Hezbollah, se declararam “obrigados a responder” contra Israel, a quem culpam pela morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh. , no final de julho, em Teerã; e de um alto comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, algumas horas antes, em Beirute.
Por outro lado, Blinken também afirmou que pediu aos líderes israelitas que tomassem medidas para conter a violência dos colonos israelitas contra os palestinianos, após a morte de um palestiniano num ataque de colonos israelitas a uma aldeia no norte da Cisjordânia ocupada, na quinta-feira. . .
“Esperamos ver medidas, ações para prevenir violência deste tipo e ações para responsabilizar os responsáveis”, disse Blinken.
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