O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Venezuela informou, nesta quinta-feira (16), que começou a analisar todo o material eleitoral entregue à Corte pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e pelos partidos e candidatos nas eleições presidenciais do dia 28. de julho.
“Uma vez concluído este processo pericial no prazo peremptório previamente estabelecido por esta Câmara Eleitoral do STJ, e verificados e certificados esses fatos objetivos, será proferida decisão definitiva sobre este recurso eleitoral controverso”, informou o presidente do TSJ, Caryslia Rodríguez.
No dia 5 de agosto, a Sala Eleitoral da Corte estabeleceu o prazo de 15 dias para conclusão da investigação sobre a eleição presidencial. Ou seja, até a próxima terça-feira (20). Contudo, ainda existe a possibilidade de o Tribunal prorrogar o prazo inicial.
O resultado das eleições na Venezuela, que deram a reeleição a Nicolás Maduro, acabou no Supremo Tribunal depois de o presidente ter interposto recurso para o Tribunal devido a alegações de fraude da oposição e ataques cibernéticos contra a CNE.
O resultado divulgado pelo Poder Eleitoral não foi reconhecido pela oposição, pelos organismos observadores internacionais e pelos países, incluindo o próprio Brasil. Isto porque a CNE não apresentou resultados detalhados por tabela de votação, além de suspender três auditorias que estavam marcadas para depois de 28 de julho.
Como cada fiscal dos partidos tem acesso ao registo eleitoral de cada urna, a oposição afirma ter recolhido mais de 80% das atas. Esses documentos em poder da oposição foram publicados na internet e mostram a vitória do candidato da oposição, Edmundo González. O governo venezuelano afirma que as atas da oposição foram falsificadas e o Ministério Público do país abriu uma investigação criminal contra os responsáveis pela publicação destes documentos.
Oposição
Os partidos que apoiaram a candidatura de Edmundo González não apresentaram os registros eleitorais ao TSJ, conforme solicitado pela Corte. Além disso, o próprio candidato não compareceu à audiência para a qual foi convocado. Parte da oposição afirma que o TSJ está a usurpar os poderes da CNE e que não teve acesso ao conteúdo do apelo apresentado por Maduro.
O secretário-geral do partido Movimento Por Venezuela, Simón Calzadilla, informou que não entregou as atas porque são documentos que deveriam servir para os partidos questionarem os resultados emitidos pela CNE, o que ainda não pode ser feito porque o Poder Eleitoral não disponibilizou os dados por tabela.
“O STJ pretende privar os partidos políticos e os candidatos das únicas provas que podem comprovar e com as quais podem verificar os resultados eleitorais. Estamos aqui numa situação de intervenção e num processo de ocultação com a contribuição institucional do Poder Executivo, do Poder Judiciário e do Poder Eleitoral”, denunciou Calzadilla em entrevista à Rádio União, na Venezuela.
Governo
O Presidente Nicolás Maduro argumentou que cabe às instituições do país resolver o impasse em torno das eleições presidenciais. O governo espera que, com a decisão do TSJ, o debate em torno do resultado da eleição seja definitivamente resolvido.
Ao entregar ao TSJ os supostos registos eleitorais na posse dos partidos que apoiam o governo, Nicolás Maduro criticou a oposição por não disponibilizar o seu material para exame.
“A Sala Eleitoral [do TSJ] Ia pedir a todos os partidos políticos todas as informações necessárias e eles [a oposição] eles se apresentaram de mãos vazias”, disse o presidente.
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