O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reagiu à pressão internacional que os líderes globais têm colocado nas eleições presidenciais do país, em 28 de julho. Ele disse que as questões eleitorais internas da Venezuela serão resolvidas pelas instituições venezuelanas.
“A Venezuela tem soberania, é um país independente com Constituição, tem instituições e os conflitos que existem na Venezuela de qualquer tipo são resolvidos entre os venezuelanos, com as suas instituições, com a sua lei, com a sua Constituição”, informou o presidente em entrevista com a emissora estatal VTV.
O repórter questionou Maduro sobre as posições dos presidentes brasileiro, colombiano, mexicano e dos Estados Unidos. Maduro respondeu que “não faz diplomacia de microfone” e que “cada presidente sabe, cada estado, cada país sabe o que deve fazer com os seus assuntos internos”.
Nesta quinta-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou que ainda não reconheceu a vitória de Maduro. Segundo Lula, é preciso divulgar dados detalhados por mesa de votação. O presidente colombiano, Gustavo Petro, expressou a mesma posição.
Por outro lado, o presidente mexicano López Obrador afirmou que aguardará a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) da Venezuela, que informou ter começado a examinar o material eleitoral disponibilizado pelos partidos e pelo Poder Eleitoral do país. O governo dos Estados Unidos reconheceu a vitória do opositor Edmundo González e apelou a uma transição pacífica.
Maduro lembrou as acusações de fraude nos EUA, feitas pelo candidato derrotado em 2020, Donald Trump, e no Brasil, feitas pelo candidato derrotado Jair Bolsonaro, em 2022. Ambos, sem provas, acusaram a eleição, que perderam, de sendo fraudado.
“Ninguém saiu ao mundo para lhes dizer, olha, houve fraude, deixe-os fazer isto, deixe-os fazer aquilo”, disse Maduro sobre o caso dos EUA. Em relação ao Brasil, ele enfatizou que a questão foi resolvida pelas instituições brasileiras.
“Quem decidiu foi o Brasil e ninguém saiu da Venezuela, nem do nosso governo, nem de ninguém, para pedir nada, decidiu o tribunal. A palavra sagrada é corte do Brasil. É uma questão brasileira”, comentou.
Em relação ao governo dos EUA, Maduro disse que é diferente porque os americanos têm “diplomacia imperial”. “Rejeito completa e absolutamente que o governo dos EUA pretenda se tornar a autoridade eleitoral da Venezuela”, assegurou.
Questionando
A reeleição de Nicolás Maduro – anunciada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país – tem sido questionada pela oposição e por alguns países devido ao facto de o Poder Eleitoral não disponibilizar dados por tabela de votação, como costumava fazer. fazer, além de ter suspendido as três auditorias previstas para depois da eleição.
Um recurso interposto pelo governo levou o caso ao Supremo Tribunal da Venezuela. A oposição afirma que isto é uma usurpação dos poderes da CNE. A Justiça venezuelana disse que divulgará uma decisão final sobre o impasse nos próximos dias. A legislação eleitoral da Venezuela diz que a CNE tem 30 dias – após o anúncio do resultado – para publicar os dados no Diário Oficial do país.
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