O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, disse nesta quarta-feira (14) que a solução para a crise pós-eleitoral na Venezuela é um “assunto” deste país e que a posição do México é permanecer independente.
“Este é um assunto que pertence aos venezuelanos e o que queremos é que haja uma solução pacífica para as polémicas, que sempre foi a nossa política externa”, disse o presidente na sua habitual conferência de imprensa.
Os governos de esquerda do México, Brasil e Colômbia tentam encontrar uma solução para a crise desencadeada após as eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alinhado ao governo, declarou vencedor o presidente Nicolás Maduro, mas sem mostrar atas de votação.
A oposição denunciou fraudes no processo eleitoral e divulgou registros que, segundo seus dirigentes, comprovam por ampla margem a vitória de Edmundo González Urrutia.
López Obrador sublinhou que a postura do México é “agir com prudência e não se deixar arrastar”, referindo-se a países e organizações internacionais que questionam a legitimidade do processo e não reconhecem a reeleição de Maduro.
“No caso da Venezuela (…) há um rearranjo do movimento de direita”, afirmou o presidente mexicano, reiterando que o seu governo aguardará a divulgação dos registos eleitorais pelas autoridades venezuelanas.
“Acredito que na sexta-feira o tribunal eleitoral vai decidir e vamos ver o que eles decidem e depois ver as provas, atas, tudo, mas sem ónus (pressão)”, insistiu.
López Obrador havia anunciado na terça-feira que não está planejando novos contatos com seus homólogos brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e colombiano, Gustavo Petro, enfatizando que aguardaria o parecer da sala eleitoral do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela. , bem como de orientação chavista, a quem Maduro pediu para “certificar” o resultado.
O presidente mexicano destacou que o apelo feito a Petro e Lula ajudou a evitar a intensificação da violência na Venezuela, onde os protestos contra a proclamação da vitória de Maduro deixaram 25 mortos, 192 feridos e mais de 2.400 detidos, segundo relatórios oficiais.
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