O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apresentou um apelo ao Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) do país para que o Judiciário realize um exame dos registos eleitorais em poder de todos os partidos na Venezuela.
“O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) está pronto para apresentar 100% dos registros eleitorais que estão em nossas mãos e espero que a sala eleitoral [do TSJ] façam o mesmo com cada candidato e cada partido”, afirmou Maduro, proclamado reeleito pela CNE.
O processo eleitoral da Venezuela permite que inspetores de cada partido obtenham uma cópia do relatório eleitoral de cada uma das 30 mil assembleias de voto do país. O pedido de Maduro é que a Corte faça um exame para avaliar todos os documentos e verificar quem está falando a verdade.
“Compare todas as provas e certifique-se realizando um exame do mais alto nível técnico dos resultados eleitorais das eleições de 28 de julho, que são os tribunais da República”, comentou.
“[Apresento esse recurso] que visa resolver esse ataque ao processo eleitoral, essa tentativa de golpe de Estado, usando o processo eleitoral, e esclarecer tudo o que precisa ser esclarecido sobre esses ataques, sobre esse processo”, acrescentou o presidente.
Desde que anunciou o resultado das eleições, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) tem sido pressionado pela oposição, organizações internacionais e chefes de Estado para publicar as actas utilizadas para calcular o resultado. A CNE afirma que o ataque hacker ao sistema de comunicação da instituição atrasou os trabalhos do órgão.
A oposição liderada por Edmundo González e María Corina Machado afirma ter em mãos 73% das atas de todas as mesas eleitorais e que elas indicariam a vitória da oposição sobre Maduro, contradizendo o anúncio oficial da CNE de que Maduro teria 51,21%. dos votos contra 44% para Edmundo.
Transtornos
Desde o anúncio dos resultados eleitorais pela CNE, as manifestações espalharam-se por todo o país contestando o resultado das eleições. O último relatório do Ministério Público venezuelano, feito nesta quarta-feira (31), diz que 1.062 pessoas foram presas e 77 membros das forças de segurança ficaram feridos nos confrontos.
Além disso, um policial morreu devido a um ferimento à bala no estado de Aragua. A ONG venezuelana Foro Penal estima que 11 manifestantes morreram nas manifestações.
As autoridades venezuelanas disseram que a agitação faz parte de uma estratégia para um golpe de estado no país. A oposição diz que as manifestações são legítimas e acusa o Estado de repressão política.
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