Trump critica democratas durante encontro com Netanyahu na Flórida

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trumpcriticou duramente os seus rivais democratas e prometeu, durante uma reunião com o primeiro-ministro israelita, Benjamim Netanyahunesta sexta-feira (26), na Flórida, para trabalhar pela paz no Oriente Médio, caso seja eleito.

A reunião encerrou uma semana em que Netanyahu se dirigiu ao Congresso dos Estados Unidos e manteve conversações com o presidente Joe Biden e favorito para ser candidato dos Democratas nas eleições de novembro, vice-presidente Kamala Harris.

“Temos pessoas incompetentes governando nosso país”, disse Trump sentado em frente a Netanyahu, antes de descrever Harris como pior que Biden.

“Se vencermos, será muito simples. Tudo se resolverá, e muito rapidamente”, assegurou o republicano. “Se não o fizermos, poderá acabar com grandes guerras no Médio Oriente e talvez uma terceira guerra mundial.”

A campanha de Trump emitiu mais tarde uma declaração sobre a reunião na qual “prometeu que, quando regressar à Casa Branca, fará todo o possível para trazer a paz ao Médio Oriente e evitar que o anti-semitismo se espalhe nos campi universitários da América”. .

Trump recebeu Netanyahu e sua esposa Sara em sua mansão em Mar-a-Lago, no sudeste da Flórida.

O líder israelita publicou online uma fotografia na qual se via a segurar um chapéu com a inscrição “VITÓRIA TOTAL” – que se comprometeu a alcançar contra o Hamas em Gaza – enquanto estava ao lado de Trump.

A reunião desta sexta-feira foi muito mais amigável do que a que Netanyahu teve com Harris na quinta-feira, quando o vice-presidente apelou a um acordo de paz para Gaza.

O território palestiniano sofre mais de nove meses de operações israelitas contra o Hamas, cujo ataque em Outubro causou a morte de 1.197 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo um inquérito da AFP baseado em números oficiais israelitas.

Mais de 39.175 palestinos morreram na campanha de retaliação de Israel, segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, que não fornece detalhes sobre as mortes de civis e combatentes.