O número de migrantes morto por um rio que nasce em uma remota área de selva no Panamá aumentou para 16, disse o presidente panamenho José Raúl Mulino nesta quinta-feira (25).
“O número é 16”, disse ele em entrevista coletiva, um dia depois de a polícia de fronteira do Panamá (Senafront) informar que 10 migrantes haviam morrido. Suas nacionalidades não foram divulgadas.
A tragédia ocorreu na região indígena de Guna Yala, perto da fronteira com a Colômbia, uma área de selva isolada que se tornou um corredor para milhares de migrantes que marcham da América do Sul para os Estados Unidos.
Os corpos dos migrantes foram enterrados por residentes locais. As autoridades acreditam que fizeram isto para esconder a sua cumplicidade com os contrabandistas de pessoas.
“Enterrar os seus corpos sem informar as autoridades é um crime que deve ser investigado adequadamente”, disse Mulino.
A Senafront afirmou na quarta-feira que “o crime organizado transnacional, através de colaboradores locais nestas comunidades costeiras caribenhas, insiste em utilizar travessias não autorizadas, colocando a vida destas pessoas em sério risco”.
“Esse é o risco que correm quando saem da rota controlada”, disse Mulino. “Não é que a rota controlada seja uma panacéia […]mas pelo menos é monitorado, fica mais protegido”, acrescentou.
Nas últimas semanas, o governo panamiano fechou vários caminhos usados pelos migrantes na selva de Darién e abriu um “corredor humanitário” para controlá-los e evitar que sejam atacados por gangues criminosas.
As autoridades panamenhas não sabem o número exato de pessoas que morrem nesta viagem devido à inacessibilidade da selva e porque os corpos são por vezes comidos por animais.
Em 2023, mais de meio milhão de migrantes atravessaram a selva de 575 mil hectares, apesar de perigos como rios caudalosos, animais selvagens e grupos criminosos.
A maioria são venezuelanos, mas também se destacam equatorianos, colombianos, haitianos e chineses.
Para tentar reduzir o fluxo de migrantes, o Panamá e os Estados Unidos assinaram um acordo no dia 1 de julho, no qual Washington se comprometeu a destinar 6 milhões de dólares (mais de 30 milhões de reais) para financiar a deportação e expulsão de pessoas que cruzem o Darién.
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