A Assembleia Nacional Francesa reúne-se esta quinta-feira para eleger o seu novo presidente, depois das eleições previamente convocadas pelo Presidente Emmanuel Macron terem resultado numa Legislatura fragmentada, sem maioria clara.
A votação entre os deputados é acompanhada de perto pelas forças políticas, à espera de qualquer sinal que possa indicar um acordo mais amplo, levando à formação de um novo governo.
A votação para presidente da Assembleia — cargo que não exerce poderes executivos — pode ter até três turnos. Nos dois primeiros, um candidato só é eleito se houver maioria absoluta.
Caso não haja acordo que permita a um dos candidatos obter maioria qualificada, será realizada uma terceira volta, onde o candidato necessita apenas de maioria simples de votos para vencer.
Os principais partidos representados no Parlamento francês não anunciaram qualquer acordo prévio. A Nova Frente Popular, coligação de esquerda mais votada nas eleições do mês passado, escolheu o nome do experiente deputado André Chassaigne, de 74 anos.
Membro do Partido Comunista, Chassaigne não está diretamente ligado ao partido França Insubmissa de Jean-Luc Mélenchon, identificado por Macron como extremista.
O bloco de Macron, por sua vez, apresentou Yaël Braun-Pivet, atual presidente interino da Câmara, como candidato à reeleição. O grupo independente Liot nomeou Charles de Courson, um centrista, para a disputa.
O Reagrupamento Nacional, de Marine Le Pen e Jordan Bardella, nomeou Sébastien Chenu, importante membro do partido.
O último partido a declarar oficialmente a sua candidatura foi o partido de centro-direita Os Republicanos (LR, na sigla em francês), que indicou Philippe Juvin para o cargo.
O jornal francês Le Monde avaliou que Juvin seria o nome mais compatível com o macronismo, o que poderia indicar uma tentativa de aproximação, ainda que para fins eleitorais imediatos.
A eleição desta quinta não encerra a medição de forças para a formação de um novo governo —o que só acontece com a escolha de um novo primeiro-ministro. Gabriel Attal, que já teve sua renúncia aceita por Macron, permanece no cargo interinamente até que o novo Gabinete seja definido.
Caso não se comece a chegar a um acordo nas eleições desta quinta-feira, os analistas acreditam que o governo provisório poderá prorrogar-se e até apresentar o orçamento para o próximo ano, após o fim dos Jogos Olímpicos de Paris.
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