A Coreia do Sul está começando a produzir em massa uma arma laser de baixo custo que derrubou com sucesso pequenos drones durante os testes, informou a Administração do Programa de Aquisição de Defesa (DAPA) do país, citada pela CNN.
Batizada de Block-1, a arma é “capaz de atingir com precisão pequenos veículos aéreos não tripulados e multirotores de perto”. E, apesar de não ter divulgado o valor do artefato, o órgão informou que cada tiro custaria apenas cerca de US$ 1,5 (mais ou menos R$ 8 na cotação atual).
Imagens cedidas pela DAPA mostram uma arma do tamanho de um contêiner com um laser no topo —segundo o órgão, a unidade mede 9 metros de largura, três metros de altura e três metros de comprimento. De um de seus lados também é possível ver o que parece ser um radar ou dispositivo de rastreamento montado. Além disso, a unidade dispara raios laser que são difíceis, senão impossíveis, de detectar antes do impacto.
“É invisível e silencioso, não requer munições separadas e só pode ser operado quando há fornecimento de eletricidade”, informou a DAPA, citada pela CNN, explicando que futuras versões poderiam ser desenvolvidas para eliminar alvos maiores, incluindo aeronaves e mísseis balísticos. o que seria um “divisor de águas”. Seria, neste caso, o “sistema de armas antiaéreas a laser (Bloco-II)”.
A arma laser, segundo a agência, está em desenvolvimento há cinco anos, com investimento de mais de US$ 63 milhões (R$ 341 milhões). O Instituto Coreano de Análise de Defesa liderou o desenvolvimento do sistema em parceria com a Hanwha Aerospace. O sistema foi avaliado como adequado para combate em abril de 2023, após atingir 100% de sucesso na destruição de alvos em testes de tiro real, segundo a DAPA.
No dia a dia, o diferencial do Block-1 seria exatamente o seu poder destrutivo comparado ao seu preço. Na Ucrânia, em guerra com a Rússia desde Fevereiro de 2022, no Médio Oriente e noutros locais, drones mais pequenos – alguns que podem ser encontrados nas prateleiras – já demonstraram a capacidade de desativar ou destruir peças de equipamento militar milionárias, incluindo tanques. Os militares, por sua vez, tentam eliminar estes drones mais baratos com armas que podem custar dezenas de milhares de dólares por ataque.
É aí que o Block-1 sul-coreano faria a diferença, pois poderia destruir esses drones com um custo por tiro muito baixo. Num contexto mais amplo, uma arma que pudesse fazer o mesmo que um equipamento militar milionário traria um grande impulso ao país que a pudesse implementar.
A Coreia do Sul, segundo a agência, foi o primeiro país a reconhecer publicamente que irá implantar uma arma laser produzida em massa. No início deste ano, o Reino Unido exibiu uma nova arma laser que, segundo os seus militares, poderia disparar mísseis letais por cerca de 13 dólares por disparo. No entanto, nenhuma data para implementação desta arma foi anunciada.
Em 2022, a Marinha dos EUA testou com sucesso um sistema laser de alta energia contra um alvo representando um míssil de cruzeiro. Apesar disso, afirmou que não há planos de colocar o dispositivo nas mãos dos militares, explicando apenas que o sistema “oferece um vislumbre do futuro das armas laser”.
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