Israel aprovou o confisco de 12,7 quilômetros quadrados na Cisjordânia ocupada, que uma ONG denunciou nesta quarta-feira (3) como a maior apropriação de terras naquela região palestina em três décadas.
A agência israelita responsável pelos assuntos territoriais desta região declarou terras no Vale do Jordão como “propriedade do Estado” em Junho, segundo um comunicado divulgado pela organização Peace Now e obtido pela AFP.
“A área designada para confisco é a maior desde os Acordos de Oslo (1993)”, observou o Peace Now.
O ano de 2024, com 23,7 km² de terras confiscadas na Cisjordânia, “marca o pico na extensão das declarações de terras do Estado”, acrescentou a organização.
Quando a terra é declarada “propriedade estatal”, os palestinos perdem a propriedade privada e os direitos de uso dessa área, explicou a ONG.
Israel tomou a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e a Faixa de Gaza na guerra árabe-israelense de 1967.
Desde então, construiu dezenas de colonatos na Cisjordânia, considerada ilegal pelo direito internacional, onde vivem mais de 490 mil israelitas. Cerca de três milhões de palestinos residem na Cisjordânia.
Israel declarou centenas de quilómetros quadrados como “propriedade estatal” na década de 1980, mas interrompeu os confiscos entre 1992 e 1996, quando o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu os retomou.
O Ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, de extrema direita, anunciou anteriormente o confisco de 8 km² em Março.
“Alguns em Israel e no mundo tentam minar os nossos direitos na Judeia e Samaria (…), mas estamos a promover colonatos com muito trabalho e estrategicamente em todo o país”, argumentou Smotrich na altura, usando a terminologia israelita para a Cisjordânia. .
Até agora, as autoridades abstiveram-se de comentar este último confisco, que ocorre em meio ao aumento das tensões com os palestinos devido à guerra em Gaza.
A Peace Now acusou Netanyahu e Smotrich de priorizarem “um punhado de colonos” em vez de procurarem acordos políticos para acabar com o conflito.
“Hoje é claro para todos que este conflito não pode ser resolvido sem um acordo político que estabeleça um Estado palestiniano ao lado de Israel”, afirmou a ONG.
A ONU alertou que a aceleração da construção ilegal de colonatos por parte de Israel desde o início da guerra em Gaza, em 7 de Outubro, corre o risco de inviabilizar a criação de um Estado palestiniano viável.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, também criticou a expansão dos assentamentos como “contraproducente para alcançar uma paz duradoura” entre israelenses e palestinos.
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