A Rede de Atenção às Pessoas Atingidas pela Violência Estadual entregou, nesta quarta-feira (26), ao Ministério Público Federal (MPF) pedido para desarquivar e federalizar alguns casos de letalidade policial. O documento instruirá o processo aberto pelo Ministério Público Eduardo Benones.
Entre os casos incluídos no documento está o Massacre do Jacarezinho, considerada a operação policial mais letal da história do estado do Rio de Janeiro. Na operação, a polícia matou 27 pessoas. Entre as 27 mortes, apenas uma resultou em processo judicial. O documento destaca que a Operação Exceptis parece ter sido concebida como uma afronta à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) na alegação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) 635, que suspendeu as operações policiais, salvo “excecionalidades”. ”.
Outros casos incluídos no pedido da rede são os assassinatos de um homem e de seu enteado após comemorar o ingresso do jovem no Exército; o assassinato de uma testemunha de duas mortes de adolescentes em operações policiais; além do assassinato filmado de um mototaxista na Cidade de Deus em 2018. Todos esses casos estão estagnados.
“Viemos entregar um documento indicando alguns casos para análise do MPF quanto à abertura de procedimentos federais de investigação sobre a ocorrência desses casos de letalidade policial. Em maio, iniciamos um diálogo com o MPF para garantir o diálogo entre as famílias atendidas pela Rede de Atenção às Pessoas Atingidas pela Violência do Estado e pelo Ministério Público. Esses casos ou estão estagnados ou arquivados”, afirmou o coordenador técnico da rede, Guilherme Pimentel.
O procurador Eduardo Benones disse que o Ministério Público Federal já está analisando o documento para saber como os casos devem ser tratados do ponto de vista jurídico. “A tendência do gabinete é, após análise, criar um texto e muito provavelmente encaminhar ao Procurador-Geral da República pedindo a federalização. Ainda vamos estudar, mas essa é a tendência.”
Sonia Bonfim Vicente perdeu o filho e o marido, baleado pela Polícia Militar no dia 25 de setembro de 2021 no Complexo do Chapadão. “Viemos pedir a revisão dos casos. Ontem completou 2 anos e 9 meses e não recebi resposta. Estive na Delegacia de Ricardo de Albuquerque porque ele não foi à Delegacia de Homicídios. Disseram que o caso está em andamento, mas estão tentando arquivá-lo. O caso está parado. Espero que, com a federalização, haja progresso e que eu tenha um julgamento justo.”
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