Em nota conjunta, os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além de representantes do O Executivo anunciou nesta sexta-feira (20) um consenso sobre novos critérios para liberação de emendas parlamentares ao Orçamento da União.
O anúncio foi feito após uma reunião que durou cerca de quatro horas no gabinete do presidente do Supremo Tribunal Federal, na qual, além de Barroso, Lira e Pacheco, estiveram presentes o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o procurador-geral da União , Jorge Messias, e o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet. Todos os ministros do Supremo Tribunal estiveram presentes.
Pelo consenso anunciado, foi garantido por todos que as alterações parlamentares devem “respeitar critérios de transparência, rastreabilidade e correção”. “Precisamos saber quem indica e para onde vai o dinheiro, então este é um consenso que foi estabelecido”, disse Barroso ao sair da reunião.
Pelo entendimento alcançado, segundo a nota conjunta, ficam mantidas as chamadas “alterações Pix”, que permitiam o repasse direto de recursos públicos sem destinação específica para qualquer projeto ou programa, desde que “a necessidade de identificação precoce do objeto, a concessão de prioridade para obras inacabadas e a prestação de contas perante o TCU [Tribunal de Contas da União]”.
A manutenção das alterações do Pix é obrigatória, conforme nota conjunta, ou seja, com a obrigatoriedade de que sejam realizadas pelo Executivo. No caso das alterações individuais comuns, elas também são mantidas, com fiscalização, mas com novas regras de transparência e rastreabilidade a serem estabelecidas no prazo de dez dias pelos Poderes Executivo e Legislativo.
As alterações de bancada, que já são obrigatórias, deverão ser “destinadas aos projetos estruturantes de cada Estado e do Distrito Federal, conforme definição da bancada, vedada a individualização”, diz a nota conjunta divulgada nesta terça-feira. Isso significa que os recursos não podem ser divididos entre os parlamentares que compõem as bancadas, que os distribuíam de acordo com seus próprios interesses.
As alterações da Comissão, por sua vez, deverão agora ser “destinadas a projetos de interesse nacional ou regional, definidos de comum acordo entre os poderes Legislativo e Executivo, conforme procedimentos a serem estabelecidos no prazo de dez dias”.
Outro ponto acordado foi que as emendas não podem crescer de um ano para o outro em proporção maior do que o aumento das despesas discricionárias do Executivo.
“Considero que o extrato deste [do encontro] É uma solução inteligente e concertada entre os Poderes para buscarmos o que todos nós realmente queremos, que é um orçamento público que chegue ao fim, para projetos para a população deste país”, disse Pacheco após a reunião.
Entender
A reunião desta terça-feira entre representantes dos Três Poderes acontece após o Supremo Tribunal Federal confirmar, por unanimidade, três liminares (decisões provisórias) do ministro Flávio Dino, que suspendeu os repasses de emendas parlamentares, incluindo as “emendas Pix”.
Segundo o Supremo, as liminares permanecem em vigor e deverão ser reavaliadas por Dino após consenso.
Ao suspender a execução das alterações, Dino atendeu pedidos da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), do PSOL e da Procuradoria-Geral da República (PGR). Em comum, todos alegaram que a atual dinâmica de liberação de emendas parlamentares não atende aos critérios constitucionais de transparência, rastreabilidade e eficiência na liberação de recursos públicos.
seguro cartão protegido itaú valor
calculadora consignado caixa
taxa do consignado
empréstimo pessoal curitiba
banco pan refinanciamento telefone
empréstimo sim telefone
o que e crédito salário bradesco