O ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque foi preso pela Polícia Federal em Volta Redonda (RJ) neste sábado (17). Ele tem diversas condenações em processos decorrentes da Operação Lava Jato e suas penas totalizam 39 anos de prisão.
Desde julho, havia mandado de prisão expedido pela 13ª Vara Federal, com sede em Curitiba. Ele foi considerado um fugitivo. Trabalhos de inteligência da Polícia Federal permitiram que Duque fosse localizado em uma casa na cidade do Rio de Janeiro.
O ex-diretor de serviços da Petrobras ficou preso preventivamente por aproximadamente cinco anos, entre 2015 e 2020, quando obteve o benefício de responder em liberdade aos seus processos.
Na ocasião, a Corte levou em conta que nenhuma delas havia se tornado definitiva e irrecorrível.
Duque foi um dos primeiros alvos das investigações de corrupção da Operação Lava-Jato e foi condenado pela primeira vez em 2015 por associação criminosa. Posteriormente, outras sentenças destacaram seu envolvimento em crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Os casos foram analisados em primeira instância pelo então juiz Sergio Moro. Segundo o juiz, ficou comprovado o envolvimento do ex-diretor em esquema da Petrobras de pagamento de propina para destinação de recursos a contas no exterior e financiamento político.
A Polícia Federal informou que Renato Duque já foi encaminhado ao sistema penitenciário do Rio de Janeiro. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária confirmou que ele estava internado no Presídio Público José Frederico Marques, em Benfica, zona norte da capital fluminense.
Apelo
O Agência Brasil não conseguiu contato com os advogados que representam Renato Duque. A defesa chegou a entrar com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar evitar a prisão. Em outros recursos apresentados em primeira instância, a representação do ex-diretor da Petrobras solicitou a declaração de incompetência do ex-juiz Sérgio Moro, alegando que o julgamento caberia à Justiça Eleitoral.
Alguns processos conduzidos por Moro no âmbito da Operação Lava-Jato foram anulados pelo STF, tanto por questões de competência jurídica como também por falta de imparcialidade. Em 2021, a suspeição do magistrado foi reconhecida no processo que levou à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde então, condenações, provas e acordos têm sido questionados pelas defesas de outros réus. Em alguns casos, o STF concordou com as acusações.
seguro cartão protegido itaú valor
calculadora consignado caixa
taxa do consignado
empréstimo pessoal curitiba
banco pan refinanciamento telefone
empréstimo sim telefone
o que e crédito salário bradesco