Ó Tribunal de Justiça Federal (STF) formou maioria nesta terça-feira (26) para descriminalizar o porte de maconha no país, caso seja para consumo pessoal, e em quantidades que ainda serão decididas pela Justiça. Apesar da decisão, isso não significa que a planta foi liberada e que haverá comércio legalizado do medicamento. Ligas esportivas, como UFC e a NBA, permitiu o consumo recreativo da planta. Mas, afinal, o que dizem as regras do futebol brasileiro sobre o uso da substância?
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é baseada nas normas de Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês) – UFC e NBA não aderem à Wada, por exemplo. Apesar da nova determinação do STF, fonte da entidade máxima do futebol brasileiro disse ao repórter que o código é soberano e deve ser respeitado mesmo com a eventual liberação de maconha no país.
A primeira lista de substâncias proibidas pela Wada foi publicada em 2004, destinada aos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, e torna responsabilidade do jogador que seu corpo não entre em contato (voluntária ou involuntariamente) com qualquer substância ou método proibido. O limite para substâncias relacionadas à maconha na urina é de 180 nanogramas.
De acordo com a Wada, todos os canabinóides naturais e sintéticos são proibidos, por exemplo cannabis (haxixe, marijuana) e produtos de cannabis; tetrahidrocanabinóis naturais e sintéticos (THCs); e canabinóides sintéticos que imitam os efeitos do THC.
A exceção é o canabidiol (CBD), substância extraída da maconha utilizada com fins medicinais no tratamento de algumas doenças. O uso no Brasil, porém, é restrito. Em 2023, uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) determinou que os médicos só podem prescrever o CBD para tratar a epilepsia na infância e na adolescência.
O canabidiol já é popular entre os atletas. Atletas como a jogadora de futebol Megan Rapinoe, o skatista Pedro Barros, o maratonista Daniel Chaves e o tenista Bruno Soares já afirmaram utilizar a substância em forma de creme.
A maconha foi mantida entre as substâncias proibidas pela Wada na lista atualizada divulgada no ano passado. Apesar da pressão externa para acabar com a proibição da planta, o Comitê Executivo da entidade entende que o THC, por ter propriedades psicoativas, representa risco à saúde neurológica do atleta, violando assim o espírito do esporte.
Segundo Wada, novos estudos serão realizados para tentar definir o impacto neurológico causado pelo THC e se a substância realmente afeta a melhora do desempenho de um atleta de alto rendimento. A entidade afirmou que a lista é montada após uma série de reuniões e consultas com especialistas e é aprovada pelo Comitê de Saúde, Medicina e Pesquisa (HMR) da agência.
Veja também
Manipulação de resultados
Jogo da Série D é investigado por suspeita de manipulação; veja os gols
Brasileirão
Flamengo, Palmeiras e mais; saiba onde assistir aos jogos do Brasileirão desta quarta (26)
emprestimo bradesco simulação
simulado pmmg 2023
qual o valor do seguro prestamista da caixa
emprestimo caixa taxa de juros
emprestimo no cartao de credito em salvador
emprestimo bolsa familia online
empréstimo para loas está liberado
emprestimo do auxilio brasil 2023
taxa de juros emprestimo