Com o propósito de inclusão e impacto positivo na saúde das pessoas com deficiência, o esporte paralímpico terá seu ápice a partir da próxima quarta-feira (28), quando Paris sediará o 17ª edição dos Jogos Paralímpicos. O Brasil, uma das potências mundiais, chega com a maior delegação da história do país e almejando um número recorde de conquistas.
Origem
O Paradesporto surgiu como uma alternativa de tratamento para a reabilitação de ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial. Desde então, há quase 80 anos, tem a função de impactar positivamente não só as funções motoras e físicas, mas também a saúde mental e proporcionar ao indivíduo a reinserção social.
A primeira edição das Paraolimpíadas aconteceu em 1960, em Roma, mesma cidade que sediou os Jogos Olímpicos daquele ano. O Brasil só começou a competir anos depois, em 1972, na cidade alemã de Heidelberg, sendo a primeira medalha conquistada na edição seguinte, nos Jogos de Toronto 1976, na competição de bocha.
Paris 2024 fará história com um número recorde de delegações e o maior número de atletas femininas competindo nos Jogos Paraolímpicos!
Este evento marcante marca um passo significativo em direcção a uma maior paridade de género e inclusão global.
Leia mais: https://t.co/hUZTVnzzSO#Paraolimpíadas pic.twitter.com/epIRLW11Qs
— Jogos Paraolímpicos (@Paralympics) 23 de agosto de 2024
Marca brasileira
Paris receberá mais de 4 mil atletas, de 181 delegações. No total, serão disputadas 22 modalidades esportivas, com 549 medalhas de ouro em disputa. Com 373 medalhas até o momento, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) espera não só ultrapassar a marca de 400 medalhas, mas também superar a meta de 72 medalhas em uma única edição, número que o país alcançou no Rio e em Tóquio.
“Temos certeza de que será uma das participações mais importantes do Brasil nos Jogos Paralímpicos. Chegaremos a Paris depois do nosso ciclo de maior sucesso da história, com campanhas históricas em Copas do Mundo e no Parapan de Santiago 2023. Temos muita esperança de que nossos atletas tenham as melhores trajetórias na carreira”, disse. Mizael Conradobicampeão paralímpico de futebol para cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e atual presidente do CPB.
Um passeio pela Arena da Torre Eiffel, onde nosso time de futebol para cegos fará um baile! #Paris2024 #JogosParalímpicos pic.twitter.com/LxfZwz73c9
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) 23 de agosto de 2024
Para tanto, o Brasil sairá com sua maior delegação da história, superior à de quando sediou o evento. No total, serão 280 atletas, sendo 255 pessoas com deficiência, e os demais incluem atletas guias, goleiros de futebol de 5, jogadores de bocha e timoneiros de remo.
Assim como nos Jogos Olímpicos, a participação feminina do Brasil também será histórica. Nunca uma delegação brasileira teve tantas atletas convocadas, 117 são nomes femininos, representando cerca de 45% do total da delegação.
Destaques
A delegação brasileira chega com vários nomes de destaque e esperançosos por novas conquistas. Do atletismo, modalidade que mais medalhas trouxe ao país, surgem dois dos nomes mais conhecidos.
Equipe de natação chega para se aclimatar ao #JogosParalímpicos depois de campanhas históricas.
Os atletas chegaram a Troyes na sexta-feira, dia 16, e se instalaram no Centro Esportivo de l’Aube, onde ficarão e treinarão até o dia 24. Saiba mais:… pic.twitter.com/qHk8Urwt6C
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) 17 de agosto de 2024
Indo para sua terceira Paraolimpíada, o paraibano Petrúcio Ferreira Ele é dono de cinco medalhas paralímpicas e detém os recordes mundiais dos 100 e 200 metros rasos da classe T47, para atletas com deficiência nos membros superiores. Já em São Paulo Bete Gomes Ela detém o recorde mundial do lançamento de disco da classe F53, em que os atletas competem sentados, atual medalhista de ouro e mesmo aos 59 anos chega com favoritismo.
Da natação vem o nome Gabriel Araújo, Gabrielzinho. Mesmo com apenas 22 anos, o atleta chega com muita experiência, três medalhas paraolímpicas e diversas em Mundiais da classe S2. Primeiro atleta da história do Brasil a disputar Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Bruna Alexandre tem três medalhas paralímpicas em duas edições.
Mesa-tenistas buscam primeiro ouro paraolímpico após aclimatação com mesas semelhantes às dos Jogos Olímpicos #Paris2024
Saiba mais em nosso site: #BrasilParalímpico #JogosParalípicos pic.twitter.com/0Z2KvTZVHS
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) 23 de agosto de 2024
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