A natação já ganhou 17 medalhas para o Brasil na história de jogos Olímpicos. Desde a geração de César Cielo, Thiago Pereira Isso é Bruno Fratusas piscinas se tornaram um ponto fraco do país, que obteve mais medalhas em águas abertas (maratona aquática), com Poliana Okimoto Isso é Ana Marcela Cunha do que nas piscinas e se tornou a última esperança do Brasil de não sair de Paris sem medalha nos esportes náuticos.
Nas Olimpíadas de 2024, o Brasil disputou apenas quatro finais, e o melhor resultado veio com Guilherme CostaCachorrão, com o quinto lugar nos 400 metros livre.
“Eu queria muito a medalha, tentei de tudo e fiz o que pude. Não consegui, não quero mais me sentir assim”, disse o nadador, que ainda deve participar da maratona aquática .
Nas outras três finais a colocação do país foi a mesma, sétimo lugar, na 400 metros livres femininocom Maria Fernanda Costanos 1.500m livre feminino, com Beatriz Dizottie no 4x200m livre feminino, com a equipe formada por Mafé Costa, Stéphanie Balduccini, Maria Paula Heitmann Isso é Gabrielle Roncatto.
A última vez que o Brasil passou pelas Olimpíadas sem conquistar uma medalha nas piscinas foi nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Olhando para Moscou 1980, esse cenário se repetiu apenas nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, e de Seul, em 1988. Em Tóquio, em 2021, Fratus e Fernando Scheffer conquistaram o bronze nos 50 metros livres e nos 200 metros livres, respectivamente.
Além dos maus resultados, um caso polêmico envolvendo os nadadores Ana Carolina Vieira e Gabriel Santos também pesou contra a Seleção Brasileira. Amantes, eles teriam saído da concentração do Time Brasil na Vila Olímpica para passear pelo centro de Paris e ver a Torre Eiffel sem autorização do comando da equipe de natação. Ambos foram inicialmente avisados.
Ao ser informada sobre uma mudança na formação da seleção feminina de 4x100m livre, Ana teve uma reação agressiva, fato que levou à decisão da comissão técnica, liderada por Gustavo Otsuka, e da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) de expulsar a atleta da delegação. .
Nas redes sociais, Ana desabafou sobre sua volta ao Brasil, disse que foi deixada desamparada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e citou denúncia de assédio sexual. A entidade negou as acusações de abandono e disse que não comentaria a denúncia de assédio por se tratar de assunto confidencial.
“Ana Carolina Vieira estava acompanhada do Oficial de Salvaguarda e líder do Esporte Seguro da Missão Brasileira em Paris, que prestou apoio. A atleta conversou com a mãe, psicóloga da delegação, fez as malas e teve acesso irrestrito a alimentação e hidratação antes de seguir para do aeroporto. Tais denúncias (de assédio sexual) são confidenciais e dependem de investigação da área de compliance, que atua com total autonomia em relação ao executivo do COB”, escreveu o COB.
Neste domingo (4), a natação encerrou sua jornada olímpica nas piscinas sem a presença brasileira. Na próxima quinta-feira (8), o país tem chance de medalha com Ana Marcela Cunhanas águas do Rio Sena, a partir das 2h30 (horário de Brasília). Viviane Jungblut, medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019 e Santiago-2023, também participa da competição. A prova masculina está marcada para o dia seguinte, à mesma hora.
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