A participação do Brasil no boxe nos Jogos Olímpicos de Paris chegou ao fim. A última brasileira a lutar foi Jucielen Cerqueira Romeu, que buscava a semifinal no peso pena, até 57kg feminino, mas foi eliminada pela turca Esra Ylidiz Kahraman.
Na luta, o adversário teve melhor desempenho que o brasileiro no primeiro round, que terminou com todos os cinco juízes indicando vitória do boxeador turco. No segundo round, Jucielen Romeu melhorou seu desempenho no ringue, e conseguiu reverter a desvantagem, conquistando a preferência de quatro dos cinco árbitros. Mas a situação se inverteu no terceiro e decisivo turno. Foi Esra quem teve melhor desempenho nos golpes, segundo avaliação de quatro dos cinco juízes. No final, a vitória do atleta turco veio por pontos por 4 a 1.
“Dei tudo que pude no ringue. Infelizmente a vitória não veio, mas estou feliz com o meu desempenho. Não vou sair dessa Olimpíada com a sensação de ‘ah, eu poderia’, ‘ah, se eu tivesse feito isso’, porque realmente fiz tudo que pude. Estou muito feliz com meu desempenho, pois não deixei nada para depois. Obviamente triste por não ter conquistado a medalha, por ter chegado tão perto. Mas é isso, cabeça erguida. O trabalho não para. Experimente mais um ciclo. E se tudo correr bem da próxima vez vou conseguir a medalha olímpica que tanto sonhei”, disse o brasileiro.
Na semifinal, a turca Esra Kahraman enfrentará Lin Yu-ting, de Taiwan, que enfrentou situação semelhante à da argelina Imane Khelif. Lin foi reprovado em um teste de gênero realizado pela Associação Internacional de Boxe (IBA), entidade suspensa pelo Comitê Olímpico Internacional. Mas o COI aprovou a participação do atleta, assim como do argelino, afirmando que cumprem todos os requisitos médicos necessários para participar no torneio de boxe.
Brasil
Depois das três medalhas – uma de ouro, uma de prata e uma de bronze – na edição de Tóquio, em 2021, havia grande expectativa em relação à participação do boxe brasileiro nas Olimpíadas de Paris. Afinal, foram dez boxeadores classificados entre as 13 categorias olímpicas. Mas a projeção de pelo menos duas medalhas, feita pelo técnico da delegação, Mateus Alves, antes do início dos jogos, não foi confirmada. O Brasil conquistou apenas um bronze com Beatriz Ferreira. Atual campeã mundial, a baiana era favorita ao ouro na categoria até 60 kg feminino. Mas foi derrotada nas semifinais pela irlandesa Kellie Harrington, a mesma que venceu a brasileira na final das Olimpíadas de Tóquio.
Nas demais categorias, Caroline Almeida (até 50 kg), Tatiana Chagas (até 54 kg), Bárbara Santos (até 66 kg), Michael Trindade (até 51 kg), Luiz “Bolinha” Oliveira (até 57 kg) e Abner Teixeira (acima de 92 kg) foram eliminados na luta de estreia. E outros dois pugilistas do Brasil caíram nas quartas de final: Wanderley Holyfield Pereira (até 80 kg) e Keno Marley (até 92 kg).
“O boxe veio com expectativas maiores que o bronze. Essa é a questão. Então temos uma campanha ruim, principalmente a minha seleção masculina, com um péssimo desempenho no ringue. A performance não foi a que apresentamos em todos os eventos. E não posso sair satisfeito, como treinador principalcom apenas um bronze de uma equipe que tem quatro medalhistas mundiais, oito medalhistas pan-americanos”, analisou Mateus Alves, que não garantiu permanecer à frente do boxe brasileiro do novo ciclo olímpico até os Jogos de Los Angeles.
simulação de emprestimo bradesco consignado
simular empréstimo consignado banco do brasil
taxa de juros de emprestimo
taxa de empréstimo itau
o que é refinanciamento de empréstimo consignado
como funciona o emprestimo do bolsa familia
menor taxa de juros emprestimo consignado
quando vai ser liberado o empréstimo do auxílio brasil