Durante visita a um projeto de natação paralímpica infantil em Campo Grande, o nadador Daniel Dias, maior medalhista paralímpico do Brasil, declarou com otimismo que a delegação brasileira conseguirá subir ao “pódio todos os dias nas Paraolimpíadas Paris 2024”.
“Vocês vão ver o Brasil indo muito bem em Paris, tenho certeza disso, podem escrever, pódio o dia todo, realmente vamos trazer isso em 10 dias de competição, onde teremos bons resultados”, declarou.
Daniel de Farias Dias conquistou 27 medalhas em Paraolimpíadas na carreira, sendo 14 de ouro. O atleta veio promover o lançamento de seu livro “Valores de Ouro” em Campo Grande.
Dentro do clima olímpico, Dias comentou sobre os novos talentos brasileiros que vêm surgindo e estarão presentes nas Paraolimpíadas de Paris.
“Especificamente no feminino temos bons nomes na natação, então a nossa seleção feminina virá muito forte, a Carol Santiago vai liderar essa linha, mas também temos a Mariana Gesteira e a Cecília Araújo”, disse.
Na categoria masculina, Daniel citou dois nomes paralímpicos que devem subir ao pódio em Paris, sendo eles Gabriel Araújo, Gabrielzinho, ouro nos 200m livre e 50m costas e prata nos 100m costas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, e o revelação do Brasil no esporte, Samuel Oliveira, conhecido como Samuka, de 17 anos.
“O Samuka, que está na minha categoria, está batendo todos os meus recordes, e espero que ele realmente bata todos os recordes e possa trazer bons resultados para o Brasil”, disse Daniel.
No contexto geral das Paraolimpíadas, o atleta acredita que o Brasil tem uma boa equipe para fazer uma boa competição na natação e em outros esportes.
“Temos uma equipe muito boa e teremos bons resultados não só na natação, mas nas Paraolimpíadas como um todo nos esportes individuais e coletivos, que são muito fortes”, declarou.
Em entrevista ao Correio do Estado, Daniel também falou sobre a evolução dos investimentos e da infraestrutura no paradesporto brasileiro, que vem demonstrando resultados no quadro geral de medalhas, já que na última Paraolimpíada, realizada em Tóquio em 2021, o Brasil foi o quinto colocado com 22 medalhas de ouro conquistadas em 72 no total.
“Se eu pensar em quando comecei, em termos de estrutura e de investimento também, estamos melhorando e tendo um desempenho melhor em termos de resultados, devido à evolução que o esporte vem tendo”, analisou.
Os Jogos Paralímpicos de Paris acontecerão de 28 de agosto a 8 de setembro. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou todos os convocados para Paris 2024, e o Brasil terá sua maior delegação em uma edição de jogos disputados no exterior.
No total, serão 276 competidores, sendo 253 atletas com deficiência, 17 atletas-guia, três bocha, dois goleiros e um timoneiro.
FATOR SOCIAL
Dono de um projeto social que desenvolve novos nadadores paralímpicos, Daniel Dias também comentou que seu livro recém-lançado, “Valores de Ouro”, também fala sobre a importância do esporte para as crianças no ensino de valores importantes para a vida.
“Eu sonhava em lançar esse livro no ano das Olimpíadas, e aconteceu de lançarmos antes dos jogos. Neste livro falo sobre os valores que aprendi no esporte e carrego na minha vida, como fé, constância, determinação, junto com alguns pontos da minha história”, disse Daniel.
O fator social dos projetos voltados para crianças com deficiência também é um ponto importante destacado pelo multicampeão paralímpico. Segundo ele, além de formar novos talentos dentro da competição olímpica, o esporte também ajuda a desenvolver a socialização dos participantes.
“O esporte transforma vidas, essa é a grande realidade. Muitas vezes só olhamos para o desporto de quatro em quatro anos, para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, e acreditamos que o desporto é apenas isso, mas o desporto é muito mais do que isso. Você pode conversar com pessoas que praticaram esporte na infância e elas vão dizer que foi muito legal e importante na vida delas”, declarou.
O para-atleta disse que sempre é questionado com preocupação sobre o investimento em um projeto esportivo voltado para crianças com deficiência, se pode haver falta de participantes. Para Daniel Dias nunca faltam crianças interessadas e que procuram oportunidades para praticar desporto.
“Pode não parecer, mas temos muitas crianças com deficiência que não querem sair de casa, mas quando chegamos com projetos esportivos trazemos essas crianças para a realidade de uma vida social real”, avalia.
Descobrir
Nas Paraolimpíadas Paris-2024, Mato Grosso do Sul será representado por sete paraatletas que integram a delegação brasileira, sendo três no atletismo, dois no judô e dois na canoagem.
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